Médico Cláudio Guilhon é eleito para a Academia Paraense de Letras
Novo imortal teve 34 votos, em cerimônia realizada na noite desta quinta (2)
O médico Cláudio Guilhon é o novo imortal da Academia Paraense de Letras (APL). Ele foi eleito na noite desta quinta-feira (2), com 34 dos 36 acadêmicos votantes. Os outros dois votos foram em branco. A sessão foi presidida pelo vice-presidente da academia, João Augusto Oliveira, em razão da viagem do titular ao interior do estado, Ivanildo Alves.
Embora ter concorrido sozinho, Guilhon precisou passar pelo escrutínio dos membros da APL. Com o resultado, o médico passou a ocupar a cadeira número 4, antes ocupada pelo jurista, professor e articulista de O LIBERAL, Zeno Veloso, falecido em 18 de março de 2021. Eládio Lima, Romeu Mariz e Octávio Mendonça foram os ocupantes anteriores.
Medicina, Marinha e letras
Nascido na capital paraense, o escritor é casado e pai de duas filhas. Formado pela Universidade Federal do Pará, com especialização em Oftalmologia e Medicina do Trabalho, ainda fez estágio na clínica Mayo (EUA). Guilhon é Capitão-de-Fragata da reserva da Marinha do Brasil. Ele exerce suas atividades profissionais em Belém.
Em 2010, iniciou o estudo da doutrina espírita e desenvolvimento da mediunidade no Centro Espírita Yvon Costa, no qual exerce suas atividades mediúnicas até os dias atuais. O autor possui vários livros publicados, alguns deles psicografados.
O novo imortal psicografou os livros ditados pelo espírito Rita de Cássia, que são: “Luzes no Passado” (2016), “Tramas do Vesúvio” (2017), “Léguas da Descoberta” (2017), “Vícios Terrenos” (2018), “Tormentas Intensas” (2019) e “Brasília, coração de um país” (2021).
É a segunda vez que o médico disputa uma cadeira na Academia Paraense de Letras, o também imortal Sebastião Godinho, articulista de O LIBERAL, comentou sobre a eleição do colega: “Na primeira vez ele não conseguiu se eleger, mas com persistência e humildade ele voltou a se candidatar e foi eleito. Entendo que foi uma boa conquista para a academia e só tem a dignificar a cadeira que ele disputou”.
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