Márcio Moreira lança single 'O Que Eu Não Sei Dizer' e planeja shows no Pará

Paraense já foi gravado por grandes nomes da música brasileira como Ney Matogrosso

O Liberal
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O compositor e cantor paraense Márcio Moreira lança o novo single “O Que Eu Não Sei Dizer” parceria com Joma Cantanhede. A balada tem ares de romance. Segundo o intérprete, “é a conversa de alguém consigo mesmo, como num divã de psicanálise”. Natural de Belém, Márcio reside no Rio de Janeiro há 10 anos. Na cena artística carioca, Márcio contou com o apoio de Michael Sullivan, e já foi gravado por nomes como Roberto Menescal, Delia Fischer e Ney Matogrosso.

“É uma alma atormentada pelas incertezas que a vida provoca como ‘Qual o próximo passo?’, ‘O que farei agora?’, ‘Será que isso é o que sou?’. Questionamentos que acredito que todos já se fizeram um dia, mas que não têm resposta. Questões em que o próprio ímpeto de responder é a resposta”, detalha Márcio Moreira.

Disponível nas plataformas digitais pela Labidad Music e produzida pelo próprio Joma, “O Que Eu Não Sei Dizer” traz para Márcio um sentimento de reinício de tudo. Para ele, o single é “uma nova gênese, um tipo de preparação para um novo momento, acreditando na força da poesia e testando possibilidades”.

O último álbum de Márcio “REpartir” lançado em 2022 alcançou mais de 1 milhão de plays somente na plataforma Spotify. A produção é de Luiz Lopez, Renato Torres e Michael Sullivan com as participações de Renato Torres, Lia Sophia, Roberto Menescal e Laila Garin.

Com quatro anos de uma carreira iniciada em janeiro de 2020, Márcio Moreira traz experiências desde a infância no Pará, onde a arte era um instrumento básico da formação do ser humano. Ele teve no acesso à poesia, ao teatro, à dança e à música, o que lhe formou como pessoa.

"Eu me lancei muito cedo nesse universo e isso ficou impregnado em mim, tornando-se parte de quem sou. Naquela altura, no Norte do Brasil, se pensar em uma carreira artística era meio inviável, então cursei Jornalismo e foi através do marketing que anos depois fui convidado a trabalhar em uma gravadora de força nacional, com os maiores artistas do país e me ver de volta pertinho da arte. Foram quase dez anos de Som Livre, mas sempre com aquela sensação de que estava no lugar certo, fazendo a coisa errada. Foi só em 2020, que resolvi abrir a gaveta e compartilhar com o mundo as composições que nunca deixei de escrever ao longo dos anos”, relembra.

Além de cantar suas composições, ele também teve interpretações feitas por Delia Fischer e Ney Matogrosso com “Blues de Acabar”. Márcio gosta de frisar é que sua música é brasileira e quem ouvir repertório encontrará sambas, carimbós, bossas, baladas, ijexás, afoxés, guitarradas, muita influência da tropicália e dos ritmos latino-amazônicos, que sempre estavam no fundo dos acontecimentos em Belém.

“O Pará está em tudo em mim. Eu sou um cara de água doce, leve e intenso ao mesmo tempo. Agradável, mas focado no meu objetivo, feito a correnteza dos rios da minha terra que, apesar de amenos, seguem com sua força levando galhos, raízes, o que vier pela frente tentando pará-lo. Acredito que os elementos da Amazônia estão, não só na sonoridade, como na poesia que escrevo, na forma como me visto, a força guerreira indígena no palco, enfim... Está no meu jeito de entender o mundo e me organizar nele, em tudo mesmo”, destaca.

Márcio Moreira já tem shows marcados no Pará entre os meses de maio e julho. Por ser um artista com deficiência, Márcio luta para incluir pessoas com deficiência ocupando espaços de arte que, muitas vezes, não são adequados.

“Comecei lançando clipes com acessibilidade de libras e áudio descrição e estendi isso para os meus shows, que contam com espaço para cadeirantes e tudo o mais que entender necessário para que todos de verdade possam ter acesso à arte que transforma e empodera sem restrição ou capacitismo”, diz.

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