Manu Bahtidão fala sobre amor pelo Pará: 'Só falta o título'

Manu Bahtidão tem carregado por onde passa o nome do Pará, e mais do que isso, por onde anda leva junto consigo uma bandeira do Estado. A sua música arrebata fãs e ganha força por onde passa.

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A cantora falouu com exclusividade à redação integrada de O Liberal, neste sábado (22), sobre carreira, polêmicas, meme e o título de paraense. A entrevista pode ser conferida em três partes no portal oliberal.com.

Ser paraense é...

“Falar do Pará pra mim é muito difícil porque é um lugar que considero o meu lar. Só nasci em outro Estado, vivia a minha adolescência rodando uma boa parte do Nordeste e, logo depois, já entrando na minha fase adulta, conheci o Pará. Minha filha tinha três meses, hoje vai fazer 16 anos. Desde então vivo no Pará. Fui pra Goiânia, passei um período lá, mas sempre vindo e voltando para fazendo shows, nunca deixei a cultura paraense e acredito que esse amor venha de outras vidas, de outras épocas. Me sinto muito em casa aqui, muito feliz, muito abraçada. No início foi difícil, assim como todo início é, mas hoje em dia eu já me vejo como uma paraense raiz, alguém da terra de fato”, diz a cantora.

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“E eu sou muito grata ao Pará porque tudo o que tenho. Tudo o que eu construí, musicalmente falando, e talvez até como ser humano, como mãe e como esposa, eu devo a esse Estado. Conheço mais daqui do que a minha própria terra natal. Então, o fato de ter nascido em outro lugar não me faz menos paraense. Acredito que com a minha música eu gero emprego, gero renda e ajudo a movimentar a economia em várias cidades do Estado, sobretudo com muito amor, muito esmero e muita honra. Eu realmente levanto a bandeira, e seja como for, será sempre o meu Parazão no meu coração, na minha vida. Os meus filhos nasceram aqui, assim como os familiares do meu esposo e grandes amigos que tenho. Então a minha vida é no Pará”, acrescenta.

Apesar de estar no Pará há anos e aqui ter construído vida e carreira, Manu Bahtidão se ressente de ainda não ter sido oficialmente recolhecida como cidadã paraense, algo que, confessa, a faria muito mais feliz. “Eu me considero uma pessoa, uma artista e, sobretudo, uma cidadã paraense. Só falta o título, mas já eu recebo”, arrisca.