Júlio Cezar, do Nosso Tom, indica três séries para assistir no streaming
O cantor indica três opções para quem gosta de drama biográfico
Hoje, 2, o cantor e vocalista do grupo de pagode Nosso Tom, Júlio Cezar, veio ao O Liberal indicar três séries que ele assistiu e aprovou. Com mais de 20 anos de carreira, o artista permanece nos palcos levando clássicos do gênero. As produções escolhidas pelo paraense trazem histórias bastante emocionantes e inspiradas em fatos reais que o fizeram escolhê-las em seu top três. As opções são ideais para quem gosta do gênero drama e biográfico.
Em primeiro lugar está a minissérie original Netflix, “Nada Ortodoxa”, de 2020. A história aborda a vida de uma jovem judia que vive em uma comunidade ultraortodoxa. A vida dela toma um rumo diferente quando para escapar de um casamento arranjado, a jovem foge do Brooklyn para Berlim e se junta a um grupo de músicos. Inspirada no livro biográfico de mesmo nome, o seriado traz uma realidade, até então, pouco conhecida por muitos. Júlio assistiu a produção em meio ao lockdown e não se arrependeu da escolha. “A série mostra como vivem alguns judeus ultraconservadores que residem nos USA. Eu achei sensacional e muito tocante ao mesmo tempo”, comenta o cantor.
Sua segunda indicação é a série documental “Elza e Mané - Amor em Linhas Tortas”, disponível na plataforma de streaming Globoplay, que conta a história do romance conturbado entre a cantora Elza e o jogador de futebol Mané no período em que eles estiveram juntos, foram exilados do Brasil e até após a separação. A artista, que recentemente faleceu, participou do documentário e deu uma entrevista exclusiva. Em quatro episódios, a produção reúne diversos trechos originais do casal junto. “É um documentário que mostra a intimidade e as fragilidades de um dos casais mais famosos da história desse país. Um relato forte sobre alcoolismo e violência doméstica. Nele também nos deparamos com o forte machismo brasileiro, tema tão atual”, conta o vocalista.
Como um indivíduo que cresceu em uma família católica e começou sua carreira musical cantando em igrejas, Júlio compartilha sua terceira série que o emocionou: “Pode Me Chamar de Francisco”, disponível na Netflix, a qual conta a história do Papa Francisco, líder da Igreja Católica. O cantor de pagode indica a produção para quem gosta de histórias fortes. “Aí (na série), com certeza encontrará”, afirma. “Talvez nem seja dos mais assistidos, mas eu tenho enorme curiosidade e admiração pela vida de Jorge Bergoglio, hoje conhecido como Papa Francisco. Bergoglio é um sacerdote, hoje pontífice, que se aproxima muito da relação sociedade/igreja que acredito. Vale conferir”, afirma o paraense.
(Estagiária Painah Silva, sob supervisão da Coordenadora de Conteúdo de Cultura, Sonia Ferro)
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