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Joelma é reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Pará

Proposta da deputada Lívia Duarte foi aprovada na Assembleia Legislativa, destacando a contribuição da cantora para a cultura paraense e sua relevância nacional como “Rainha do Calypso”

Matheus Viggo

A obra musical de Joelma foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará. A proposta de lei foi apresentada pela deputada Lívia Duarte (PSOL) e aprovada nesta terça-feira (24) pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). A votação contou com grande apoio dos parlamentares, que reconheceram a importância da trajetória de Joelma para a cultura paraense e brasileira.

Joelma da Silva Mendes, nascida em Almeirim, no oeste do Pará, é uma cantora, dançarina, coreógrafa, compositora e empresária que sempre defendeu e promoveu a música do Pará. Com uma presença marcante no cenário musical, Joelma conquistou diversos apelidos ao longo de sua carreira, sendo os mais conhecidos "Rainha do Calypso" e "A Maior do Norte", ambos refletindo sua influência no gênero musical que ajudou a popularizar no Brasil e no exterior.

Com mais de duas décadas de carreira, Joelma vendeu aproximadamente 20 milhões de álbuns, consolidando-se como uma das maiores vendedoras de discos da história da música brasileira. Entre as inúmeras conquistas de sua carreira, estão três indicações ao Grammy Latino, uma das premiações mais importantes da música mundial, além de diversos outros prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais. Em 2012, ela foi eleita uma das 100 maiores personalidades do Brasil, destacando-se não apenas pela sua música, mas também pelo impacto que sua figura tem na cultura popular.

Ao longo de sua trajetória, Joelma se tornou um símbolo de empoderamento, especialmente para as mulheres da região Norte do Brasil, muitas vezes enfrentando preconceitos e desafios em um cenário dominado por artistas de outras regiões. Seu estilo inconfundível, marcado por performances energéticas, coreografias únicas e uma voz potente, conquistou milhões de fãs por todo o Brasil, elevando o nome do Pará e da música calypso.

A cantora, que iniciou sua carreira no final dos anos 1990 ao lado da banda Calypso, foi pioneira na mistura do ritmo caribenho com elementos da música brasileira, criando um som único que rapidamente ganhou popularidade em todo o país. Com hits como "Cavalo Manco", "Dançando Calypso" e "A Lua Me Traiu", Joelma levou o ritmo regional para o centro das paradas musicais nacionais, sendo aclamada por públicos de diferentes gerações.

Além do reconhecimento da obra musical de Joelma, a Assembleia Legislativa do Pará também aprovou o projeto de lei da deputada Maria do Carmo (PT), que declara o Festival de Tribos Indígenas, realizado no município de Juruti, como Patrimônio Cultural de Natureza Material e Imaterial do Pará. O evento, que celebra as tradições e a cultura indígena da região, é um dos mais importantes festivais do estado, atraindo turistas de várias partes do Brasil.

Joelma, ao ser reconhecida oficialmente como Patrimônio Cultural e Imaterial, entra para a história como uma das maiores representantes da música e cultura do Pará. Esse reconhecimento é um marco não apenas em sua carreira, mas também para todos que acompanham sua trajetória e se sentem representados por sua música e identidade. Agora, seu legado está eternizado como parte fundamental do patrimônio cultural do estado, reforçando ainda mais sua importância para a história da música brasileira.

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Cultura
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