Ismaelino Pinto entrevista Zienhe Castro no 'Mangueirosamente'

A cineasta e diretora do Festival Amazônia (Fi)Doc conta as novidades da 8a edição.

Enize Vidigal
fonte

O cinema amazônico é o centro das atenções do próximo episódio do videocast “Mangueirosamente”, do jornalista Ismaelino Pinto, que também é crítico de cinema. No estúdio da redação de O Liberal, ele entrevista a cineasta paraense Zienhe Castro, que dirige o Festival Pan-Amazônico de Cinema, o Amazônia (Fi)Doc, que está na 8ª edição. O episódio será disponibilizado nesta sexta-feira, 18, às 19h, no LibPlay, do portal O Liberal.

O festival teve início no último dia 10 de vai até o próximo dia 20, com a programação gratuita de exibição de filmes no Cine Líbero Luxardo (Centur) e de oficinas de cinema presenciais no próximo cinema, na Casa das Artes e também on-line. As inscrições para as oficinas ainda podem ser feitas no site amazoniadoc.com.br

“São 14 anos e oito edições quase que bienais”, contabiliza a diretora e produtora paraense. O festival foi fundado em 2009 e, ao longo desse tempo, deu visibilidade à produção de filmes curta-metragens e longa-metragens dos estados da Amazônia Legal e também aos países da Amazônia: Peru, Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela).

image Zienhe Castro (Reprodução OLiberal.com)

Nessa entrevista, Zienhe descreve a evolução que a curadoria do festival testemunhou na produção cinematográfica da Pan-Amazônia: os filmes que eram prioritariamente documentais - daí o nome original “Amazônia Doc” – passaram a contar com mais obras ficcionais.

“O festival começou na essência com documentário, que é uma produção de baixo custo e acaba se sobressaindo. Em 2009, 2010, tentamos incorporar os filmes de ficção, mas eram muito poucos e, agora, houve um amadurecimento das produções cinematográficas. Nesta edição temos a representatividade de ficções bem legal”, conta a cineasta. “A Amazônia Legal (brasileira) e os países da Amazônia internacional, hoje, conseguem produzir e apresentar mais obras ficcionais. A Amazônia Legal ainda está muito no começo da produção de longa” acrescenta.

Ismaelino recorda que o filme “Noites Alienígenas”, do Acre, venceu como Melhor Filme no 50º Festival de Gramado, este ano. “Isso é um presente, coloca a Amazônia no mapa da produção brasileira de cinema. É a primeira vez que um filme produzido na Amazônia chega nesse lugar e a gente sabe o quanto é importante essa validação nacional”, aponta Zienhe.

 “Noites Alienigenas” foi exibido na abertura do festival. Outro destaque do festival será a exibição, no Teatro Maria Sylvia Nunes, da Estação das Docas, do filme “Eu, Nirvana”, longa do diretor paraense Roger Elarrat, neste sábado, 18, às 19h30.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Cultura
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CULTURA

MAIS LIDAS EM CULTURA