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'Interlúdio': Azuliteral lança novo clipe com o apoio de plataforma cultural

“Interlúdio”, única canção instrumental no recém lançado álbum “Fluxa”, é interpretado pela artista através da dança; o lançamento do clipe ocorre dia 30 deste mês

O Liberal
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“Interlúdio” é a nona faixa do recém lançado álbum “Fluxa”, de Azuliteral, projeto viabilizado pela Natura Musical. No videoclipe, a faixa homônima é interpretada não pela voz, mas pelo corpo, na qual a artista dança a temática que sustenta o álbum: “nosso sentir é tal como um rio que precisa fluir para desaguar em novos destinos". O lançamento do clipe ocorre nesta sexta-feira (30), no YouTube.

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A multiartista descreve sobre como surgiu a concepção de Interlúdio: “Para mim, dançar é vital. Eu queria muito uma faixa instrumental que pudesse ser o resumo sonoro do álbum e para que eu pudesse ser nesse momento a intérprete em dança.”

Para a coreografia de Interlúdio, Azuliteral mesclou três pilares: Dança Moderna, Jazz Dance e Método Contemporâneo, destacando-se a Dança Moderna, mais especificamente a técnica de Martha Graham. “Na técnica de Graham, a respiração é o ponto de partida e assim é também na vida, é a partir dela que podemos identificar com qual emoção estamos lidando, através da compreensão de que cada sentimento tem um padrão respiratório. E a respiração é um fluxo, o ar é também esse elemento fluido e vital, tal como a água. E assim Graham entra em Fluxa”, descreve.

A direção criativa do clipe é de Kamila Ferreira e Paulo Augusto Mendes, da MandaJob, que sugeriram o Castelo do Bosque Rodrigues Alves como ideal para o conceito central. “Foi uma ideia que me apaixonei logo de cara por duas razões: a mata e a ruína. Através do videoclipe, mostrar ao público a ligação do álbum com a Natureza, mas também a minha ligação espiritual com ela [natureza]. Ligar também a ruína do espaço arquitetônico com a ruína dos sentimentos que estavam sendo postos em fluxo através da dança dentro dessa lógica catártica, muito presente nas artes de performance”, explica a artista.

O público poderá prestigiar o novo trabalho através do canal oficial da artista no YouTube, assim como os próximos videoclipes do álbum visual de Fluxa, que serão lançados mês a mês.

Sobre o álbum

“Fluxa”, uma variação feminina do termo fluxo, nasceu de um movimento interno de Azuliteral em buscar as razões pelas quais segue criando arte e atribuindo sentidos profundos a tudo o que lhe atravessa. “Incluo a terminação em “a” para chamar O Feminino para dentro desse fenômeno. Aproveito a energia criativa do movimento contínuo da água para trabalhar o argumento central do álbum: tudo é transitório, o eu é transitório. Gosto muito de estar em movimento. Sou guiada pelo poder do espaço. Viajar, experienciar, acessar na solitude da distância a minha eu mais pura. Mas também gosto muito de voltar, tanto para o lugar de partida, quanto passar pelos mesmos caminhos e revisitar pensamentos e memórias. Eu sou Fluxa, transitória, inconstante e fluente.”, descreve a artista.

As canções do álbum seguem sonoridades diferentes para alinhar com cada momento da vida da artista, trazendo os gêneros musicais MPB, MPP e BRock. Interlúdio é a nona faixa, sendo a segunda a ter o videoclipe lançado. Até o final do ano, a artista lançará os videoclipes e os webdocumentários de cada produção.

“Fluxa”, de Azuliteral, foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura do Pará (Semear), ao lado de nomes como Daniel ADR, Elas no Comando, Flor de Mureré e Festival Lambateria. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 80 projetos até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira, como Dona Onete, Nic Dias e os festivais Mana, Lambateria e Psica.

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