Imprensa internacional e internet repercutem denúncia de racismo feita por Giovanna Ewbank
A suspeita estava alcoolizada no momento da detenção e já foi liberada. Não há informações se a mulher pagou fiança para ser liberada
A web tem repercutido o caso de racismo contra Titi e Bless, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. Segundo um jornal português, a suspeita estava alcoolizada no momento da detenção e já foi liberada. As informações são do portal Splash, de São Paulo. Não há informações se a mulher pagou fiança para ser liberada.
Os jornais nacionais e internacionais repercutem o caso e os internautas parabenizaram a mãe de Titi e Bless pela atitude e antirracista, ao defender os filhos e esbravejar contra a mulher. No entanto, outros questionamentos estão surgindo na internet colocando a mesma situação, mas com uma mãe preta condenando as atitudes racistas.
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O paraense Gabriel Conrado, também conhecido no Instagram como "Égua Preto" publicou na manhã deste domingo (31) uma postagem em sua conta oficial sobre o assunto. "Se a mesma energia usada para parabenizar e encher os feeds com vídeos e fotos de Giovanna Ewbank também disse usada para parabenizar a mãe negra que defende seus filhos contra o R4C!SM0 diário, o mundo já seria outro", disse o influenciador digital.
E continuou citando outra influenciadora, sobre a situação de poder falar o que se pensa diante de uma situação racista, no entanto, questionou se o homem ou a mulher sairiam ilesos da situação: "Como Gabi Oliveira (@gabidepretas) disse, ao mesmo tempo que é satisfatório uma pessoa r4c!st4 sendo humilhada e agredida verbalmente, é angustiante pensar que qualquer mulher ou homem negro dificilmente conseguiria fazer o mesmo sem ser preso, expulso ou apanhar", declarou.
Gabriel finalizou o pensamento parabenizando Giovanna e Bruno e reforçando que o seu intuito não é diminuir a ação da mãe de Titi e Bless, mas sim conscientizar as pessoas brancas que o que Giovanna fez é: "o que todos nós esperamos que uma pessoa branca faça: assuma que a luta antirracista também é deles, mas luto e espero que o mesmo possa ser feito por um de nós quando vemos uma de nossas crianças passando por coisas de degradem a imagem e o psique delas!", concluiu.
Gabriel Conrado é fisioterapeuta, mestre em Ciências Políticas, produtor de conteúdo e ativista digital. Confira a postagem na íntegra:
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