Henri Brand fala das transições do papel para as telas e, agora, ao muralismo
O artista é o entrevistado desta edição do Lib Art, que fica disponível às 14h deste sábado (6)
De um elogio ao trabalho que Rose Maiorana vem realizando por meio de entrevistas com artistas de diversos gêneros das artes plásticas, virou um convite para ser um dos entrevistados do programa. Assim o artista plástico Henrique Brandão de Andrade, conhecido como Henri Brand, foi parar nesta edição do Lib Art, que fica disponível a partir das 14h, no Lib Play.
O artista paraense contou que vem acompanhando todos os episódios e um dia resolveu elogiar a iniciativa de Rose Maiorana por meio das redes sociais e acabou sendo surpreendido com o convite de ser um dos entrevistados. "A gente conversou um pouco e eu disse que sou artista plástico, ela entrou nas minhas redes sociais, gostou do meu trabalho e fez o convite. Eu gostei bastante, pois é mais uma forma de divulgar o trabalho que venho realizando", explica Henri.
Henri mostra que é um inquieto e não tem problema em experimentar diferentes formas de manifestar suas ideias e obras. Ele trabalha com pintura há 30 anos e paralelo a essa atividade divide seu tempo também com a música, mas com a pandemia ele acabou mergulhando com força maior no mundo das artes plásticas.
"Como esse meio musical foi bastante prejudicado, eu precisava me sustentar e dar continuidade com os meu trabalhos. Foi quando eu iniciei novos projetos", disse o artista.
Henri começou com os desenhos em papel, depois transitou para as pinturas em telas e, atualmente, vem migrando para as pinturas nos murais, que transitam entre as técnicas do grafite e pinturas com pincéis. "A arte de muralismo é algo novo pra mim, mas está sendo desafiador, pois estou saindo do meu conforto e também é mais uma forma de exercer a minha atividade. Eu gosto tanto da técnica de grafite como também a do muralismo", explicou o artista.
Entre um dos pontos da entrevista, o artista vai falar do seu desenvolvimento como artista, pois essa aproximação com os desenhos e com a pintura vem desde a sua infância, mas ele diz que ao entrar no curso de artes visuais se tornou mais maduro profissionalmente.
Henri conta também que seus trabalhos têm como referências os traços realistas e, em alguns momentos o abstracionismo. Mas o mais importante para o artista é provar de diferentes experiências, pois diante de toda essa trajetória ele entende que a arte é movimento e que as técnicas e inspirações transitam conforme segue a trajetória de vida do artista.
“Essa pandemia serviu para a gente refletir sobre isso, muita coisa mudou e precisamos nos reinventar”, pontua Henri.
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