Gagliasso sofre preconceito ao postar foto com filho em terreiro de candomblé
Vários comentários preconceituosos e de intolerância religiosa foram feitos
Bruno Gagliasso sofreu comentários preconceituosos e de intolerância religiosa ao postar foto ao lado do filho, Bless, de 8 anos, em um terreiro de candomblé, em Salvador, na Bahia. O ator levou o filho para o Ilê Axé Opo Aganju e disse ter vivenciado uma "noite emocionante".
"Ontem viemos a Salvador, trouxe meu filho Bless para vir a primeira vez no terreiro de candomblé que frequento há alguns anos, o Ilê Axé Opo Aganju, do meu pai Obarayi. A noite que por conta disso já seria emocionante, tornou-se ainda mais especial, pois recebi a honra de ser suspenso Ogã de Oxossi na casa. Uma alegria emocionante e a sensação de que tô apenas começando uma caminhada linda de aprendizado e axé. Okê Arô Oxossi".
Nos comentários da postagem, a família sofreu ataques intolerantes por conta da religião de matriz africana. "Que Deus te dê sabedoria. Deus quer que vocês venham conhecer o verdadeiro Pai, que Deus toda honra e toda glória, só e dele", disse um internauta. "Mais famoso é Jesus Cristo de Nazaré. Grava porque você não conhece o rei", disse outra pessoa. "A Bíblia diz que devemos criar os filhos nos caminhos do Senhor Jesus para que eles não se desviem de Deus, quando não fazemos isso seremos cobrados por Deus no dia do juízo!", comentou o terceiro.
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Apesar dos comentários preconceituosos, Bruno Gagliasso também recebeu elogios e incentivo de pessoas pertencentes a outras religiões. "Sou evangélica e super apoio as pessoas manifestarem a sua fé, pois todos são livres para seguirem a crença que quiserem. Você é lindo e sua família também", escreveu uma apoiadora.
"Axé para quem é de axé, amém para quem é de amém e o inferno para os intolerantes", declarou outra. "Belo exemplo! Mais famosos deveriam 'sair do armário' e assumirem sua religiosidade, seja na umbanda ou candomblé. Eu entendo o receio por conta do enorme preconceito dos cristãos, mas esconder sua fé é mais prejudicial", enfatizou um terceiro.
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