Fundador do Telegram revela ter mais de 100 filhos biológicos em 12 países
Pavel Durov, 39 anos, explicou que os filhos são graças à doação de seu esperma
O russo Pavel Durov, de 39 anos, criador do aplicativo de mensagens Telegram, anunciou nesta segunda-feira (29) ter mais de 100 filhos biológicos espalhados por 12 países através da doação de esperma. A notícia foi compartilhada pelo próprio empresário em seu canal oficial no app.
"Acabei de saber que tenho mais de 100 filhos biológicos. Como isso é possível para um cara que nunca foi casado e prefere viver sozinho?", questionou Durov em sua postagem, gerando grande repercussão entre seus seguidores.
O fundador do Telegram explicou que tudo começou há 15 anos, quando um amigo, enfrentando problemas de fertilidade, o procurou com um pedido inusitado: a doação de esperma. Inicialmente divertido com a proposta, Durov logo percebeu a seriedade da situação e decidiu ajudar.
"Esse amigo meu me abordou com um pedido estranho: ele me pediu para doar esperma em uma clínica para que eles tivessem um bebê. Eu ri muito antes de perceber que ele estava falando sério", disse Durov.
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"[Quando fui atrás de mais informações], o chefe da clínica me disse que 'material de doador de alta qualidade' estava em falta e que era meu dever cívico doar mais esperma para ajudar anonimamente mais casais. Isso soou louco o suficiente para me fazer inscrever para doação de esperma", completou.
Ao longo dos anos, as doações de esperma de Durov beneficiaram mais de 100 casais em diferentes países. O empresário afirmou que, até hoje, uma clínica de fertilização in vitro na Rússia ainda possui seu material genético congelado para uso anônimo por futuras famílias.
Durov revelou seus planos de tornar seu DNA "em código aberto", permitindo que seus filhos biológicos possam se conectar no futuro. "Eu também quero ajudar a desmistificar toda a noção de doação de esperma e incentivar mais homens saudáveis a fazê-lo, para que as famílias que lutam para ter filhos possam desfrutar de mais opções", afirmou o empresário.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de OLiberal.com)
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