Filha de Bruce Lee processa rede de fast food chinesa por uso de imagem
Herdeira do falecido astro de kung fu pede mais de 30 milhões de dólares de indenização
Uma empresa administrada pela filha de Bruce Lee processou uma rede de fast food chinesa por usar a imagem do falecido astro de kung fu em seu logotipo sem permissão e está pedindo mais de 210 milhões de iuanes (30 milhões de dólares) de indenização, noticiou o veículo de mídia chinês The Paper.
Sediada no Estado norte-americano da Califórnia, a Bruce Lee Enterprises, cuja chefe é Shannon Lee, abriu um processo contra a rede Real Kungfu em um tribunal de Xangai na quarta-feira, exigindo que a rede pare de usar a imagem e pague 88 mil iuanes adicionais para cobrir as despesas legais.
Ela também pediu que a rede sediada em Guangzhou emita esclarecimentos durante 90 dias dizendo que não tem nada a ver com Bruce Lee. A Real Kungfu, que vende tigelas de arroz com pratos chineses, foi fundada em 1990 e tem lojas em mais de 57 cidades da China.
Seu logotipo mostra um homem com uma vestimenta amarela de mangas compridas cujas aparência e postura são semelhantes às de Bruce Lee e sua famosa pose "pronto para atacar".
Em sua conta de Weibo, a Real Kungfu disse na quinta-feira que ficou "intrigada" com a ação civil, já que usa o logotipo há 15 anos. Ela ainda disse que, embora tenha havido alguns problemas no passado, o uso do logotipo foi aprovado pelas autoridades nacionais.
O caso coincide com o momento em que a China promete melhorar a proteção da propriedade intelectual e aplicar penalidades mais severas, um dos principais tópicos da guerra comercial de Pequim com os Estados Unidos.
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