Festribal é reconhecido como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Pará
Projeto de lei da deputada Maria do Carmo é aprovado pela Alepa e segue para sanção do governador Helder Barbalho, reforçando a importância do Festribal como manifestação cultural e turística na Amazônia
O Festival das Tribos Indígenas, conhecido como Festribal, de Juruti, uma das maiores expressões culturais do Pará e da Amazônia, foi oficialmente reconhecido nesta terça-feira (24) como Patrimônio Cultural de Natureza Material e Imaterial do Estado do Pará pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). O projeto de lei, de autoria da deputada Maria do Carmo (PT), foi aprovado pelos parlamentares e agora segue para a sanção do governador Helder Barbalho.
O evento já era reconhecido como Patrimônio Cultural do Pará desde 2008, mas a nova proposta amplia esse reconhecimento, incluindo-o como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial. A cultura material refere-se a elementos concretos, como construções e objetos artísticos, enquanto a cultura imaterial envolve aspectos abstratos, como tradições, rituais e manifestações artísticas.
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Além disso, o Festribal já era considerado Patrimônio Cultural do Município de Juruti, conforme Lei Municipal de 2011. O festival apresenta um duelo artístico entre as tribos Munduruku (cores vermelha e amarela) e Muirapinima (vermelha e azul), com performances que incluem alegorias cênicas, danças, cantos indígenas e outros elementos representativos da cultura ancestral.
A festividade é uma celebração dos costumes indígenas e simboliza a luta dos povos da floresta pela valorização e respeito de suas tradições. Ao longo de suas três décadas de história, o Festribal tem movimentado o turismo da região, atraindo visitantes de todo o Brasil e reunindo um público estimado em cerca de 5 mil pessoas por edição.
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