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Festival Pulsa inicia em Belém com diversos espetáculos nesta terça-feira (12/11); veja programação

Com início marcado para às 20h, o festival chega a sua terceira edição na capital paraense

Gustavo Vilhena*

A partir desta terça-feira (12), a população belenense poderá assistir à apresentação dos espetáculos “Monga” e “Vapor” no Teatro Waldemar Henrique e Teatro Curro Velho, respectivamente às 20h. Em sua terceira edição, o "Festival Pulsa" busca celebrar a diversidade cultural, refletir a pluralidade das expressões artísticas e dos territórios sociais da cidade. As apresentações possuem entrada franca, mas os ingressos devem ser retirados no site do Sympla.

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Para realizar o festival com as características culturais do estado, a curadoria do evento realizou uma “escutaria”. Marise Maués, Márcia Kambeba e Wlad Lima estiveram presentes em uma série de conversas juntamente com outros consultores artísticos e agentes locais, para que fosse entendido as manifestações culturais que formam a identidade do espaço urbano de Belém.

O Teatro Waldemar Henrique irá receber a artista cearense Jéssica Teixeira para uma apresentação conhecida pelo público, mas com a promessa de instigar pensamentos mais profundos sobre a personagem interpretada por ela. O espetáculo “Monga”, com classificação indicativa para maiores de 18 anos, tem a proposta de levar o público a uma experiência imersiva em assuntos como: a exclusão social e a construção da identidade.

Julia Pastrana, conhecida como “mulher-macaco”, é interpretada pela artista ao longo de seus 26 anos. Julia foi submetida a condições desumanas no século XIX como figura central dos “Freak Shows” e a exploração de sua imagem continuou mesmo após a sua morte. Jéssica Teixeira busca promover na plateia uma reflexão sobre o que é “estranho” ou “desviante” e não apenas retratar a vida de Julia Pastrana.

“O meu corpo se torna uma forma de espelho”, relata a atriz. O espetáculo convida o público a refletir sobre temas como o envelhecimento, as limitações impostas ao imaginário e as perspectivas pessoais ao longo da vida. Jéssica utiliza os recursos teatrais e psicanalíticos para envolver as pessoas sobre as questões de opressão e objetificação do indivíduo. Ela utiliza o próprio corpo como instrumento principal para provocar a interação entre os espectadores e a performance no palco.

Já no Teatro do Curro Velho, o espetáculo apresentado será “VAPOR, Ocupação Infiltrável”. Com ingressos gratuitos retirados no site do Sympla, a programação é livre para todos os públicos e inicia às 20h. Localizado no Telégrafo, na rua Professor Nelson Ribeiro, 287, o teatro recebe um grupo de dança não simétrica que surge de movimentos cotidianos e corpos diversos.

Allexandre Bomber é o diretor do grupo que iniciou em 2021 com uma série de cinco vídeos gravados em uma ocupação de terra de Teresina. A "Original Bomber Crew" teve sua origem na cultura hip-hop. Seu início foi através de pesquisas, práticas e produções, com trabalhos de formação e criação de danças de rua em 2005. “VAPOR, Ocupação Infiltrável” é a mistura da dança de capoeira e do breaking com as técnicas de improviso como principal característica.

O “Festival Pulsa” permanece em Belém até o dia 17 de novembro com diversas programações espalhadas pela capital. Debates, apresentações e variadas atividades em espaços culturais da cidade serão realizadas a partir desta terça-feira (12). A entrada é gratuita.

(*Gustavo Vilhena, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Abílio Dantas, coordenador do núcleo de Cultura)

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