Festival do Folclore de Curuçá é aberto com homenagem às lendas e mitos da Amazônia
A programação inclui, ao final de cada dia do evento, shows com artistas da terra e de bandas de sucesso no Estado, além da atração nacional Forrozão Tropicália
“Lendas e mitos: um passeio pela cultura popular” foi o enredo escolhido para marcar a 43ª Edição do Festival do Folclore de Curuçá, que foi aberto no final da tarde desta quarta-feira, 10, no Bosque da Igualdade, e se estenderá até domingo.
O evento cultural representa o que se tem de mais genuíno quando o assunto são as tradições folclóricas do nordeste paraense, da sua região do Salgado. Com apresentações de grupos de bois, cordões de pássaros, carimbó de pau e corda, quadrilhas roceiras.
A programação também inclui, sempre ao final de cada dia do evento, shows com artistas da terra e de bandas de sucesso no Estado, além da banda nacional Forrozão Tropicália.
Dentre as atrações tradicionais do festival, os barracões da Cultura, do Carimbó, da Farinha, feita na hora, e do Avuado, o tradicional peixe assado na beira da praia. Uma diversificada feira de sabores e raízes culturais à disposição dos visitantes.
Caminhando rumo aos seus três séculos de existência, a partir da chegada à região dos colonizadores portugueses e jesuítas, Curuçá tem muita a contar sobre a história e as origens do povo paraense. Tanto através dos seus casarões e a centenária igreja de Nossa Senhora do Rosário quanto pelas suas origens musicais, com base no carimbó, uma sutil mistura do batuque melancólico dos escravos negros com os sons mais ritmados dos índios tupinambás.
Os mais antigos moradores dizem que desde 1920 que esse ritmo já era ouvido em Curuçá, através do grupo do Zé Pedro. Mas que quem divulgou mesmo o ritmo a partir de Curuçá e região foi o filho dele, Zeferino Leal, o nego Uróia.
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