Festival Amazônia Doc termina nesta sexta-feira com premiações e lançamento de curta-metragem
Evento de encerramento ocorre a partir das 18h, no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas
O Amazônia Doc - Festival Pan-Amazônico de Cinema 2019 chega ao fim hoje, a partir das 18h, no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas. A entrada é gratuita. A noite terá cerimônia de Premiação do Festival nas Categorias Júri Oficial e Público, além dos lançamentos do curta “Perspectivas”, produzido pelo Cine Clube TF, e do documentário “Amazônia Groove”, de Bruno Murtinho, e de homenagens à professora e crítica de cinema Maria Luzia Miranda Álvares.
A premiação terá seis troféus: melhor filme longa-metragem da Mostra Competitiva Pan-amazônica, melhor filme curta/média-metragem da Mostra Competitiva Pan-amazônica, melhor filme longa/média-metragem da Mostra Competitiva Amazônia Legal, melhor filme longa escolhido pelo Júri Popular, melhor curta da Mostra Competitiva Amazônia Legal e melhor filme curta/média-metragem escolhido pelo Júri Popular.
Cruzando a Amazônia Paraense, o documentário “Amazônia Groove”, com direção de Bruno Murtinho, revela artistas e tradições musicais que pulsam na região Norte. Tal força, fruto de antigas culturas, faz emanar uma sonoridade única, diferente de tudo que a maioria de nós já experimentou nos cinemas, com nomes como Dona Onete, Manoel Cordeiro, Sebastião Tapajós, Mestre Damasceno, Paulo André Barata, Albery Albuquerque, Mg Calibre, Waldo Squash e Gina Lobrista.
“Amazônia Groove abraça a missão de aproximar as plateias dos cinemas de uma Amazônia musical. Trata-se de dar visibilidade a um dos mais importantes polos criativos da cena musical brasileira contemporânea. De contribuir para a unificação da geografia das oportunidades e mostrar ao Brasil, e ao mundo, que alguns dos principais mestres do cancioneiro Amazônico, assim como as velhas guardas do samba e os grandes mestres forrozeiros, também podem e devem assinar as partituras da história da música Brasileira”, diz Bruno Murtinho.
PERIFERIA
Já o curta metragem “Perspectivas”, dirigido por Arthur Costa, apresenta os alunos de uma escola que sofrem bullying em silêncio, pois a coordenação, ocupada e preocupada com a aprovação em faculdades, considera os acontecimentos em sua instituição uma mera brincadeira de criança. Até que a personagem Vitória, uma jovem que teve traumas após ser alvo de bullying resolve quebrar o silêncio e agir. Mas ao fazer isso, percebe que esse problema é mais difícil de lidar do que esperava. Com a ajuda de uma professora e alunos cansados, irão tentar evitar isso. A iniciativa é do coletivo Cineclube TF, coordenado pela professora Lilia Melo, da Escola Estadual Brigadeiro Fontenelle, no bairro da Terra Firme, em Belém.
Victória Castelhando, de 19 anos, uma das coordenadoras do projeto estudantil, conta que todo o material foi produzido, dirigido e editado pelos próprios integrantes da iniciativa, que explora diversas vertentes culturais da periferia. "O projeto trabalha com a cultura da Terra Firme, do Hip Hop, poesia preta, canto, teatro, música e dança. Os integrantes dos projeto são todos do bairro", ressalta.
A jovem destaca ainda que o curta permeia assuntos como depressão, suicídio, bullying, problemas familiares, violência doméstica e estupro. "A ideia dos assuntos surgiu depois que um colega nosso de escola se suicidou. Queríamos trazer essa assunto pra discussão", comenta. "Além disso, também trazemos coisas do que vimos no ataque em Suzano, daquela lência", acrescenta a jovem.
Serviço:
Amazônia Doc 5 – Festival Pan-Amazônico de Cinema 2019
Sessão de encerramento
07/06 (sexta-feira)
18h - Cerimônia de Premiação do Festival nas Categorias Júri Oficial e Público
Lançamento do curta “Perspectivas”
Local: Teatro Maria Sylvia Nunes (Estação das Docas)
Entrada gratuita
Confira programação completa em: www.amazoniadoc.com.br
Informações: (91) 3349-2018 / contato@zfilmes.com.br
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