Ex-BBB pode ser acusado de racismo, ameaça e assédio moral
Ex-funcionária de Marcos Harter é quem acusa o médico e ex-BBB
Conhecido por ter sido expulso do Big Brother Brasil na edição de 2017 por agressão, o médico Marcos Harter se envolveu em mais uma polêmica. Desta vez, ele acaba de ser processado por uma ex-funcionária que trabalhou em uma clínica da qual Marcos é sócio.
Segundo os autos, o ex-BBB pode ser acusado de racismo, ameaça e assédio, como teve acesso a jornalista Fabíola Reipert. No áudio que faz parte do processo, Marcos cobra da ex-funcionária um aparelho celular que era usado para o trabalho e prontuários médicos que também estavam com ela.
A ex-funcionária que está entrando com o processo é Maria Alice Franco, de 72 anos, que trabalhou cerca de 10 meses na clínica. Ela não teria levado o celular porque foi a uma entrevista de emprego.
A jornalista conta que a ex-funcionária foi demitida injustamente, que tinha somente 30 minutos para descanso, que o salário era abaixo do piso salarial da profissão.
O áudio foi divulgado no quadro "A Hora da Venenosa" do jornal Balanço Geral, da Record. É possível ouvir o médico dizendo: "Alice, tudo bem que te chamaram para a entrevista, acho que tem mais que ir atrás de outro emprego, mas você não pode me deixar na mão. Pô, falei com você ontem, pedi pra você me entregar os prontuários hoje na minha portaria. Como é que você sai de casa sem o prontuário e o telefone que te pedi ontem? Se você foi em alguma entrevista de emprego hoje, que saísse de manhã de casa com o telefone e os prontuários na mão. Será que vou ter que mandar um negrão aí na sua casa pegar esse telefone na marra?”.
Os advogado de Marcos responderam a Fabíola Reipert dizendo que Maria Alice "nunca foi funcionária, ela prestou serviços esporádicos durante três meses e nunca houve vínculo empregatício".
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