Escolas dos bairros Guamá, Terra Firme, Cabanagem e Icoaraci recebem o projeto ‘Cores do Pará'

A iniciativa através do grafite e muralismo busca reflexão de jovens sobre a violência através da arte popular.

O Liberal
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O projeto "Cores do Pará – Colorindo as favelas de Belém" está promovendo a capacitação educativo-cultural de 700 jovens da capital paraense. Dividido em módulos teórico-práticos, o programa oferece formação em artes visuais, incluindo desenho, pintura, muralismo e grafite. As oficinas acontecem em escolas e centros comunitários dos bairros Guamá, Terra Firme, Cabanagem e Icoaraci, com o objetivo de estimular a reflexão sobre a violência e promover a cultura da paz entre os participantes.

A edição deste ano foi iniciada em 1º de abril e é coordenada por André Monteiro, produtor cultural e arte-educador. “Nós viemos com o intuito de mudar a vida de jovens da periferia de Belém, trazendo à tona a questão da violência através de conversas, debates e das artes visuais. Afinal, os bairros por onde iremos passar apresentaram os maiores números de homicídios intencionais nos últimos três anos, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará, em 2023”, explicou André.

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O projeto é viabilizado pelo programa “Rouanet nas Favelas”, uma parceria entre o Ministério da Cultura, a Central Única das Favelas (CUFA), a Vale e o Instituto Cultural Vale. Essa iniciativa busca fomentar a produção cultural em comunidades de grandes cidades brasileiras por meio de projetos aprovados na Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A primeira etapa do projeto é focada na teoria das artes plásticas, abordando temas como desenho à mão livre, pintura básica e debates sobre acessibilidade, política, ética, cidadania, meio ambiente e a “cultura da paz”. Na segunda etapa, os participantes realizam vivências práticas em artes visuais, revitalizando muros, casas, paredes e escolas por meio de "mutirões culturais", substituindo pichações e sujeira por obras de arte.

“A pintura em muralismo e grafite é responsável por estimular a comunicação, a criatividade, a sensibilidade, além de aumentar a capacidade de concentração e de expressão. E os jovens participantes terão a oportunidade e acesso a todos esses benefícios, que contribuirão para seu desenvolvimento humano”, explicou André Monteiro.

As inscrições foram realizadas nas escolas dos bairros, locais onde as oficinas estão sendo realizadas. O público-alvo da iniciativa são os alunos das escolas e a comunidade em geral dos bairros por onde o projeto irá passar.

O ‘Cores do Pará – Colorindo as favelas de Belém’ já passou pela Escola Padre Leandro Pinheiro, no Guamá; agora está na Escola Mario Barbosa, na Terra Firme, até o dia 25 de abril; e depois segue para a Escola Cônego Batista Campos, na Cabanagem, até 7 de maio. O projeto será finalizado na Escola Poranga Jucá, em Icoaraci, do dia 12 a 17 de maio.

 

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