Entidades se unem em prol da literatura na capital paraense
A ideia é usar o espaço da Livraria Fox para fundar uma livraria estadual com foco na Amazônia e autores paraenses
De forma inédita na história do Pará, um movimento conjunto entre a Academia Paraense de Letras, Academia Paraense de Jornalismo, Academia Paraense de Letras Jurídicas e o Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IGHP), toma conta da cena cultural em prol de um bem maior: a literatura. Os órgãos se uniram e mandaram ao governador Helder Barbalho, um documento exposto em ofício propondo que o Estado adquira o acervo remanescente da Livraria Fox, que encerrou suas atividades na capital paraense. Assim, criando uma livraria estadual com foco na Amazônia e autores paraenses.
Segundo o presidente da APL, Ivanildo Alves, a decisão seria um avanço enorme na área cultural e principalmente, na propagação do conhecimento. “Uma cidade com o porte de Belém não tem nenhuma livraria 24 horas, por exemplo. Se você não quiser ir para o bar beber, você não tem nenhum local sequer para ler um livro. Então seria um espaço que iria agregar conhecimento e principalmente, oportunidades para novos talentos”, afirmou.
O presidente destacou ainda que está esperançoso com uma resposta posivita do poder público em relação ao documento enviado. “O Governador sempre se mostrou sensível com as causas culturais do nosso Estado, então acredito que ele vai olhar com carinho para essa proposta. Afinal, seria um espaço para lançamentos de livros, obras e principalmente, para agregar quem produz cultura e conhecimento na nossa região”, concluiu.
O documento foi assinado por todos os respectivos presidentes das entidades signatárias. São eles, o advogado, professor, escritor e palestrante Ivanildo Alves; a jornalista e advogada Franssinete Florenzano; a historiadora, professora, escritora e pesquisadora Anaíza Vergolino e o advogado, professor e escritor Thadeu de Jesus e Silva.
A ideia é criar um local especializado em livros com a temática amazônida que privilegie os autores paraenses com exposição e venda de suas obras, cobrando taxa de capa simbólica e proporcionando a visibilidade necessária através de feiras e eventos literários, além de atividades que valorizem cada vez mais o poder da leitura.
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