Cultura paraense terá destaque nacional e internacional em 2025, garante Ursula Vidal

Secretária de Cultura do Pará acredita que a realização da COP 30 na capital trará uma "visibilidade extraordinária" para as pessoas envolvidas na cena cultural do estado

Juliana Maia
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A cultura paraense, com seus ritmos, costumes, e artistas premiados, viveu um momento de destaque nacional este ano. Segundo a Secretária de Cultura do Pará, Ursula Vidal, em 2025 essa projeção da cena cultural do estado será ainda maior, ultrapassando as fronteiras do país em ano da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30) em Belém. Além do evento, a captação dos recursos disponibilizados pelos governos estadual e federal, amplia o alcance do trabalho dos fazedores de cultura do estado do Pará.

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Em 2024, o Programa Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) garantiu R$ 128 milhões para o fomento no estado. Foram R$ 68 milhões executados pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), R$ 91,7 milhões via Lei Paulo Gustavo, e um registro de um aumento de 278% na captação via Lei Rouanet, com mais de R$ 54 milhões, pela região Norte.

"São projetos em andamento. Em 2025, além da consolidação desses recursos, que permitirão a criação de novas obras, a circulação de bens culturais, além das formações, não só na capital, mas também no interior, teremos a entrega do Parque da Cidade e do Porto Futuro II, ampliando a fruição cultural nesses espaços", explica a Secretária, em entrevista exclusiva ao Grupo Liberal.

As perspectivas para o ano que vai iniciar são as melhores, garante a Secretária. Para ela, a realização da Cop 30, em novembro de 2025, é uma espécie de vitrine para os artistas, tradições, saberes e patrimônio cultural local. Úrsula conta que o evento no Pará já tem gerado um imenso interesse de embaixadas, Ongs, fundações, fundos de Investimento e grandes produtores executivos do mundo, que manifestaram interesse em trazer diferentes manifestações culturais para a capital.

"Nosso papel é garantir que a cena cultural do Pará esteja presente na execução desses projetos, garantindo a articulação institucional necessária para que eles realizem suas produções da melhor forma possível. As pontes que iremos construir também serão um importante legado que irá muito além da COP."

Ao longo de 2024, diversos artistas de Belém e de outros municípios paraenses, como a cametaense Zaynara, tiveram grande destaque nacional. A jovem destaque do "Beat Melody" ganhou o prêmio de Revelação do Ano no Prêmio Multishow deste ano. Na mesma cerimônia, a cantora Viviane Batidão, de Santa Izabel do Pará, representou a Região Norte e venceu a categoria Brasil.

Segundo a Secretária de Cultura do Pará esse movimento de projeção dos artistas locais, aliado às políticas culturais, fortalece a base para a consolidação da economia da cultura e da arte no Pará e na Amazônia, que emprega e forma milhares de profissionais. "Nossos esforços devem se concentrar em transformar esse momento de visibilidade em sustentabilidade, com incentivos que permitam aos fazedores de cultura expandir seu alcance e criar novas oportunidades, tanto no mercado nacional quanto global."

Para garantir que mais artistas do estado continuem ganhando destaque, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) pretende, no próximo ano, aumentar o impacto dos editais e a captação de recursos para além da capital. Desta forma, pessoas envolvidas na cena cultural no interior do estado também conseguirão ser beneficiadas, tendo a oportunidade de ter seu trabalho visibilizado ainda mais.

"Será um ano de fortalecimento da presença da cultura paraense no cenário nacional e internacional, aproveitando as oportunidades da COP para projetar ainda mais o que temos de melhor. Também queremos expandir o impacto dos editais, e garantindo também formação aos trabalhadores da cultura, além de dar continuidade aos eventos já consolidados, como a Feira Pan-Amazônica do Livro e o Festival de Ópera", explica Ursula.

"Nossa prioridade [para 2025] é concluir as obras do Parque da Cidade e do Porto Futuro II, que estão avançando dentro do cronograma exigido, com entregas previstas para a fase da COP em novembro. Também estamos concentrando esforços na captação de recursos para o restauro de museus e prédios tombados no centro histórico de Belém. Esses projetos vão além de preparar Belém para a conferência; serão legados culturais e urbanos para a cidade", complementa.

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