Criadores de conteúdo adulto dividem casa em São Paulo e filmam cenas eróticas juntos

A casa é chamada 'Mansão Himeros' administrada por um casal que participa dos vídeos

O Liberal
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Criadores de conteúdo 18+ em São Paulo dividem a mesma casa e o espaço para gravar seus vídeos de conteúdo adulto. A “Mansão Himeros” como é conhecida, divide espaço com outras casas e comércios no bairro da Vila Oratório, na Zona Leste de São Paulo (SP). A casa virou um espaço de moradia e empreendedorismo.

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A “Mansão Himeros”, que abriga 10 criadores de conteúdos adultos, entre eles, três homens, fica localizada em São Paulo e é o cenário da gravação de vídeos de quem trabalha com produção erótica, mas também é o lugar de moradia desses influenciadores. A atriz e criadora de conteúdo Espuleta Maia e o marido e sócio Nelson Himeros administram a ‘mansão’ e, ainda, participam de alguns vídeos dos seus locatários. Em entrevista ao G1, contaram como é essa rotina.

“De vez em quando, passam uns meninos na frente da casa gritando nossos nomes… “Na feira, somos sempre reconhecidos. É divertido”, diz Espuleta Maia.

"Quando fechei o contrato para locar esse imóvel, sentei com o proprietário e falei: eu trabalho com isso. Não é um prostíbulo, não tem exploração, não queremos expor ninguém ao nosso trabalho. O bairro inteiro sabe o que a gente faz.", disse Nelson.

Entre os conteúdos criados na mansão está o de “camming”, conversas com teor sexuais pagas. A Mansão Himeros tem uma rotina de gravações de segunda a sexta-feira, mas os moradores não são obrigados a cumpri-las, já que não há vínculo trabalhista e não é um “prostíbulo”, diz o advogado do lugar.

Segundo o objetivo da mentora da casa, Lady Milf, o foco do projeto é auxiliar mulheres no início de carreira. “É ensinado o posicionamento de câmera, estratégias de marketing, como lidar com o cliente. Existe uma ideia de que o cliente tem sempre razão, mas no entretenimento adulto não é assim”, afirmou.

E há mais mulheres que homens na casa e este estão com suas namoradas morando e gravando conteúdo, porque segundo Nelson, é mais delicado gravar conteúdo adulto heterossexual. “Se o homem não tem uma parceira e quer entrar para a venda de conteúdo heterossexual, é preciso um filtro muito mais delicado, porque muitos só querem transar, não estão interessados numa carreira.”

A lei permite o tipo de acordo de moradia que a Mansão desempenha, desde que seja lícita, com maiores de idade e sem relação empregatícia. Os moradores pagam aluguéis de até R$ 2.500, que variam conforme a estrutura técnica do quarto, com câmeras, iluminação e cômodos preparados para a filmagem das cenas eróticas. Semanalmente os moradores são testados para as IST’s, Infecções Sexualmente Transmissíveis. 

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