Conheça 6 locais na Amazônia que poderiam ambientar a série 'Cidade Invisível', sucesso da Netflix
Saiba como ficaria a série, que é recheada de personagens do folclore brasileiro e amazônico, se fosse filmada por aqui
Quem adorou o enredo da série brasileira “Cidade Invisível”, que mistura o folclore brasileiro com a pegada investigativa de uma história policial, já comemora a confirmação da 2ª temporada do seriado. O anúncio foi feito esta semana pela Netflix graças ao sucesso que a produção alcançou em 40 países.
A história trata sobre o drama de Eric, um fiscal ambiental (Marco Pigossi) que busca descobrir os reais motivos da morte de sua esposa Gabriela (Julia Konrad). Eric não se conforma com o não aparecimento do assassino e acaba se deparando com seres mitológicos durante as investigações, entre eles o Boto, a Cuca, o Saci-Pererê e o Curupira.
Ainda não maratonou a série? Confira o trailer oficial:
Mas a pergunta que ficou na cabeça de muitos paraenses que viram a série foi: “Por que as filmagens foram no Rio de Janeiro e não em cidades da Amazônia? Por isso, para te ajudar a imaginar como seria “Cidade Invisível” rodada na terrinha, a Redação Integrada de O Liberal resolveu reunir possibilidades de lugares, cidades e municípios que poderiam servir de cenário para ilustrar as histórias místicas com a cara da Amazônia.
Santarém-Pará
A famosa praia de Alter do Chão, conhecida como o Caribe brasileiro, seria o cenário perfeito para a aparição do boto, ou Manaus, como ele é conhecido em “Cidade Invisível”. A vila é cheia de encantos e rodeada de folclores. Não é à toa que é lá que acontece, todos os anos, a festa do Çairé, que contempla nada mais, nada menos, que a disputa entre botos, reunindo muita música, dança, mulheres bonitas, tudo que o boto gosta, não é mesmo?!
Para quem ainda não conhece, a lenda do Boto-cor-de-rosa, animal que vive na Amazônia, na região Norte do país, conta que ele é uma entidade metade homem e metade animal. Nas noites de Lua Cheia, próximo às comemorações da Festa Junina, ele sai do Rio Amazonas e se transforma em um belo rapaz para seduzir as mulheres.
Bairro da Cidade Velha – Belém/PA
O Saci-Pererê, um garoto negro e pequeno que mora nas florestas, é conhecido por sempre estar “aprontando” alguma coisa e “pregando peças” nas pessoas como lazer. Entre as travessuras feitas por ele, assobiar para irritar viajantes é uma delas, assim como roubar objetos de dentro das casas, fazer redemoinhos de vento e espalhar sujeira, entre outras.
Na série Cidade Invisível, o Saci-Pererê tem o nome humano de Isac e mora em num espaço abandonado, que lembra bastante a grandeza dos casarões presentes no bairro da Cidade Velha, localizado em Belém.
Mercado do Ver-O-Peso – Belém/PA
O Complexo do Ver-o-Peso, maior feira ao ar livre do mundo, reúne variada biodiversidade amazônica, assim como costumes, práticas e saberes populares da região. Em seu setor de ervas, por exemplo, poderiam acontecer claramente as cenas da Cuca e de seu eterno ajudante, Tutu.
Rios Negro e Solimões – Amazonas
A lenda da Iara fala sobre o encantamento, mas desta vez de homens por mulheres. Ela é uma sereia, ou seja, metade mulher e metade peixe, que não só é muito bonita, como também tem uma voz encantadora. Usa essas qualidades para seduzir homens que estão nas margens dos rios e os leva para debaixo d'água.
Após brigar com os irmãos e fugir de casa, Iara foi encontrada pelo pai, que a jogou entre os rios Negro e Solimões, o encontro das águas é um fenômeno natural facilmente visto em muitos rios da Amazônia, até que ela foi salva por peixes e transformada na entidade durante a Lua Cheia.
Bosque Rodrigues Alves – Belém/PA
O Curupira também é um dos personagens mais famosos do folclore brasileiro. A criatura é um ser místico que protege a floresta, com cabelos vermelhos, pés ao contrário e muito forte. As filmagens não poderiam deixar de serem registradas no Bosque Rodrigues Alves. Conhecido como um pedacinho da Floresta Amazônica no meio da cidade, o local, inclusive, mantém vivas referências sobre esses seres. Inclusive, o Curupira está lá em formato de estátuas. Não só ele, mas também a Iara. Você sabia?
Floresta Amazônica / PA ou AM
A última lenda que aparece no seriado, e que também traz a grande reviravolta na trama, é do personagem Corpo-Seco. Conhecido também como Unhudo, por ter unhas grandes, a entidade seria um garoto que maltratava tanto os pais que, quando morreu, não foi aceito nem pelo Céu e nem pelo Inferno, com a sua alma vagando pela Terra.
No seriado, ele sai de uma cova rasa feita no meio da floresta. Diz a lenda que às 20h ele se desgruda das árvores para capturar as pessoas que passam por ali, as agarrando com seus braços. Seria incrível a gravação no meio da nossa floresta, não é mesmo!?
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