Cine Líbero Luxardo recebe Mostra de Cinema Japonês

São oito títulos inéditos no circuito, com narrativas que abordam dramas sociais e anime para o público infanto-juvenil

Thainá Dias

Em parceria com o Consulado do Japão e a Fundação Japão, o Cine Líbero Luxardo recebe a Mostra de Cinema Japonês 2022, de 15 a 21 de dezembro, a partir das 17h. São oito títulos inéditos no circuito, com narrativas que abordam a cerimônia de chá, o Obento, dramas sociais e anime para o público infanto-juvenil. A programação oferece opções variadas, em duas sessões diárias, de quinta-feira a domingo. Os ingressos serão distribuídos gratuitamente uma hora antes de cada projeção.

Segundo a vice-cônsul do Consulado do Japão em Belém, Keiko Kikuchi, “todos os anos, o Consulado do Japão e a Fundação Japão realizam eventos culturais voltados aos fãs de cinema e cultura japonesa e após a lacuna de cerca de dois anos devido a pandemia, no início do ano realizamos em parceria com o Governo do Pará e a Fundação Cultural do Pará (FCP) a Mostra de Cinema Japonês, e com a boa receptividade, retornamos com a referida mostra agregada com a Exposição de Arquitetura, Boneca e Calendário do Japão no Cine Líbero Luxardo da FCP”, explicou.

Keiko ressaltou ainda que o público pode, “além de apreciar os filmes com títulos inéditos que são oito sucessos no circuito, incluindo narrativas que envolvem a cerimônia de chá, o Obento (marmita), vício pelos jogos, problema social, enfim, dramas emocionantes e anime para o público infanto-juvenil, tudo gratuito, a novidade para o evento é que serão sorteados entre os que preencherem a enquete os Calendários do Japão 2023 expostos que são no formato livreto (de folhear) e temas variados entre arte, paisagem, arquitetura japonesa, entre outros”.

O principal objetivo do projeto, ainda de acordo com a vice-cônsul, é apresentar a cultura nipônica e o Japão ao público. “Por meio dos filmes que apresentam também os diversos atrativos culturais como a tradicional cerimônia de chá, a cultura do Obento (marmita), as paisagens urbanas e naturais, o cotidiano dos japoneses entre outros que também são retratados nos calendários e nas maquetes de arquitetura do Japão que são considerados Patrimônio da Mundial da Humanidade pela UNESCO. A vestimenta tradicional japonesa, o famoso Kimono também estará presente nas bonecas japonesas”, concluiu.

 

Confira cinco filmes japoneses que entraram para a história:

1 – Pai e Filha (1949)

Noriko (Setsuko Hara) tem 27 anos de idade e ainda vive com o seu velho pai, o senhor Somiya (Chishu Ryu). O pai é um professor viúvo que deseja casar sua filha, que de acordo com a sociedade, está na hora de entrar em um casamento. Só que Noriko quer continuar cuidado do pai e vivendo com ele para que o velho homem não se sinta sozinho. Ele então, vai fingir estar se casando de novo para que a filha não tenha culpa de se casar e ir embora.

2 – Rashomon (1950)

Durante uma forte tempestade, um lenhador (Takashi Shimura), um sacerdote (Minoru Chiaki) e um camponês (Kichijiro Ueda) procuram refúgio nas ruínas de pedra do Portão de Rashomon. Em flashback é mostrado o julgamento do bandido Tajomaru (Toshirô Mifune), onde acontecem quatro testemunhos, inclusive de Takehiro através de um médium. Cada um é uma "verdade", que entra em conflito com os outros.

3 – Contos da lua vaga (1953)

No século XVI, em plena guerra civil, dois irmãos fazendeiros vão à capital local para tentar vender peças de cerâmica. Eles vendem todas, e depois o destino dos dois se separa quando Tobei decide se tornar samurai, e Genjuro quer enriquecer através do comércio. Entre as surpresas que os esperam, Genjuro descobre que a rica mulher que o recebeu em seu palácio, é na verdade, um fantasma.

4 – Era uma vez em Tóqui (1953)

Um casal de idosos deixa sua filha no campo para visitar os outros filhos em Tóquio, cidade que eles nunca tinham ido. Porém os filhos os recebem com indiferença, e estão sempre muito atarefados para terem tempo para os pais. Apenas a nora deles, que perdeu o marido na guerra, parece dar atenção aos dois. Quando a mãe fica doente, os filhos vão visitá-la junto com a nora, e complexos sentimentos são revelados.

5 – Os Sete Samurais

No século XVI, durante a era Sengoku, quando os poderosos samurais de outrora estavam com os dias contados pois eram agora desprezados pelos seus aristocráticos senhores (samurais sem mestre eram chamados de "ronin"). Kambei (Takashi Shimura), um guerreiro veterano sem dinheiro, chega em uma aldeia indefesa que foi saqueada repetidamente por ladrões assassinos.

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