Sobrinho de Mamonas Assassinas fala sobre interpretar o tio: 'Sinto uma energia muito forte'
Beto é o guitarrista do novo Mamonas Assassinas e também interpreta o tio Bento no filme que tem estreia para 2024.
Beto Hinoto, sobrinho de Bento, um dos membros dos Mamonas Assassinas, que morreu em um trágico acidente aéreo no ano de 1996, irá interpretar o tio no cinema. Além disso, o jovem também interpreta Bento nos shows que vem fazendo pelo Brasil junto com os demais integrantes que compõem a nova formação do grupo.
Nesta quarta-feira, 21, eles se apresentam no Circo Voador, no Rio de Janeiro.
Beto toca guitarra, o mesmo instrumento do tio: “Sinto uma energia muito forte do meu tio. Sempre antes de entrar no palco, tento canalizar isso. Peço proteção, rezo e agradeço pelas oportunidades. Até porque, se não fosse ele, eu não estaria fazendo esse papel”.
O guitarrista nasceu dois anos depois de Bento morrer, aos 25, junto com os companheiros dos Mamonas. Para assumir esse papel artístico, Beto buscou em vídeos da época as ferramentas para compor sua interpretação, além de referências familiares, é claro. Histórias ouvidas dentro de casa ajudaram.
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“O cara era inteligente, gostava de Física e fez até faculdade. Eu já não sou de exatas, odeio escola. Fiz supletivo para passar (risos). O que a gente tem de semelhança é querer viver da música. E acreditamos que os sonhos podem se tornar reais”, disse Beto ao compartilhar as lembranças repassadas por seu pai Mauricio, irmão de Bento.
Com forte ligação com a música, Beto deu uma pausa na guitarra para se dedicar as gravação de “Mamonas Assassinas: o impossível não existe”, filme que será lançado em 2024.
Estudei bastante, mesmo porque nas cenas do longa sou eu tocando de verdade. Tocar como o Bento não tem como, pois fico no chinelo. A gente sempre carrega um peso de levar um bom trabalho ao público, para que os fãs acreditem que vai valer a pena ir nos ver. Críticas sempre vão ter. Algumas construtivas, mas negativas também”, frisa o artista.
“Antigamente, eu sofria pressão pelo fato de tocar guitarra (como o tio). Mas acredito que hoje não tenho mais essa cobrança de ser tão parecido com ele. Já sofri bastante. Atualmente, o pessoal me aceita do jeito que sou”, finaliza.
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