Relembre os personagens interpretados por Claudia Jimenez

Claudia Jimenez, que faleceu neste sábado (20), era dona de um talento único para o humor. Filha de um cantor de tangos e caixeiro viajante e de uma enroladora de balas de coco, ela nasceu na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em 1958. Fez Curso Normal, com especialização em maternal e jardim de infância, e na adolescência se dedicou ao teatro amador.

A estreia no teatro profissional foi em 1978, na peça “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, na qual Claudia viveu a prostituta Mimi Bibelô.

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O diretor Maurício Sherman foi o responsável por levar a artista para a TV Globo. Na década de 80, Claudia participou da abertura do programa “Viva o Gordo”, de Jô Soares. Em "Chico City", humorístico assinado por Chico Anysio, deu vida à insaciável Pureza, mulher de Apolo, famoso pelo bordão “Ainda morro disso!”.

“Beijinho, beijinho, pau, pau” se tornou uma das frases mais conhecidas nos anos 90. A saliente Dona Cacilda, uma das alunas da “Escolinha do Professor Raimundo”, também com o mestre Chico Anysio, ficou conhecida nacionalmente. A personagem desbocada e despachada era destaque no programa.

Em “Sai de Baixo” ela interpretou a empregada doméstica Edileuza. A personagem vivia embates com Caco Antibes, vivido por Miguel Falabella. 

A última novela feita por Claudia Jimenez na Globo foi "Haja Coração". Lucrécia era esposa de Agilson Varela, interpretado por Marcelo Médici. A produção foi ao ar em 2016. Porém, em 2018, ela viveu Bibiana, do quadro “Infratores”, no Fantástico. 

Claudia Jimenez também foi Bina em “Torre de Babel” (1998), Dagmar de “As Filhas da Mãe” (2001), Consuelo de “América” (2005), Custódia de “Sete Pecados” (2007), Violante de “Negócio da China” (2008) e Zélia de “Além do Horizonte” (2013).

Ela ainda integrou o elenco da série "Malu Mulher" e atuou nos humorísticos "Os Trapalhões" e "Viva o Gordo".