Pré-eclâmpsia: Conheça a condição que fez Lexa ser internada e veja os sintomas em grávidas
Cantora está internada em estado delicado e anunciou afastamento do posto de Rainha de Bateria da Unidos da Tijuca
A cantora Lexa está internada com pré-eclâmpsia num hospital de São Paulo, enquanto está grávida de seis meses de Sofia, primeira filha dela com o ator Ricardo Vianna. O estado de saúde da cantora é considerado delicado e ela está em tratamento na Unidade Semi-Intensiva do hospital.
A artista chegou anunciar sua saída do posto de Rainha de Bateria da escola de samba Unidos da Tijuca, em que desfilaria no Carnaval do Rio de Janeiro deste ano.
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Sobre a decisão de priorizar a gestação, Lexa disse: "Depois de muitas conversas e avaliações, por conta da minha saúde, eu venho anunciar meu afastamento do desfile desse ano como Rainha de Bateria da minha Unidos da Tijuca. A vida de uma mãe começa nas escolhas e nas renúncias e hoje minha maior prioridade é a minha filha".
O que é pré-eclâmpsia?
A ginecologista Anne Pereira, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica o que é a pré-eclâmpsia, condição que fez Lexa ser internada:
"É uma condição sistêmica, que pode comprometer vários órgãos, como os rins, fígado, cérebro e a placenta, representando riscos graves para a mãe e o bebê".
O que indica a pré-eclâmpsia?
A médica explica, ainda, que se trata de uma complicação específica da gestação e que pode surgir a partir da 20ª semana de gravidez. Duas das principais características que as gestantes apresentam na pré-eclâmpsia são:
- Hipertensão arterial;
- Presença de proteínas na urina (proteinúria).
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Exames para identificar pré-eclâmpsia
Para fechar o diagnóstico da condição, a médica afirma que é preciso fazer o monitoramento da pressão arterial e que ela precisa estar acima de 140/90 mmHg. Da mesma forma, um exame de urina serve para verificar a presença de proteína nela.
Exames complementares, como de sangue e ultrassonografia, são importantes para analisar a saúde da mãe e do feto.
Sinais de pré-eclâmpsia grave
- Pressão alta e persistente;
- Mãos e rosto inchados;
- Dores de cabeça intensas e persistentes;
- Visão turva (borrada);
- Dor abdominal no lado superior direito;
- Náuseas e vômitos;
- Redução do volume urinário.
A especialista explica que a pré-eclâmpsia é a fase inicial de um estágio mais avançado, que é a eclâmpsia. Ela alerta que é preciso haver o acompanhamento médico para que a pré-eclâmpsia não evolua, em que a gestante pode ter convulsões, o que pode trazer mais riscos para a mãe e a criança.
(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)
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