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Justiça de Portugal condena mulher por racismo contra filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso

Na época, Adélia Barros chamou Títi e Bless e uma família de turistas angolanos de "pretos imundos"

Juliana Maia
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A Justiça de Portugal condenou a 8 meses de prisão a mulher que proferiu palavras racistas contra Bless e Titi, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. A decisão ocorre dois anos após o crime, que aconteceu em um restaurante de Portugal. Na época, Adélia Barros chamou as duas crianças e um grupo de angolanos de "pretos imundos".

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Adélia Barros foi condenada pelo Tribunal de Almada e cumprirá a pena em liberdade, contanto que não cometa o mesmo crime durante quatro anos. Além disso, ela também deverá pagar uma indenização de R$ 15 mil à organização "SOS Racismo", R$ 86,5 mil para Titi e Bless, e precisa se submeter a um tratamento para alcoolismo.

Com uma foto das mãos dos filhos, Giovanna e Bruno comemoraram a decisão e afirmaram que esta é a primeira vez que a lei portuguesa condena uma pessoa em consequência do racismo

"Mais uma vez estamos emocionados, agradecemos a comoção pública e a imprensa brasileira e de nossos amigos portugueses. E mais uma vez devemos dizer que precisamos seguir vigilantes pois o racismo segue diminuindo, ferindo, matando. E não podemos esmorecer diante dele", escreveram.

Relembre o crime

Em 2022, a criminosa, que estava no mesmo restaurante que a família Ewbank Gagliasso, xingou e pediu que as crianças e o grupo de angolanos saíssem do local e voltassem para a África. 

Bruno Gagliasso acionou a polícia e foi levada à delegacia. Ela também foi detida por ter xingado os policiais. Na época, a Guarda Nacional Republicana afirmou que Adélia estava alcoolizada quando tudo aconteceu, argumento usado por sua defesa.

Em determinada fase do julgamento, a portuguesa disse que sentia vergonha e não se lembrava de nada. Adélia complementou ainda que tinha tendência a ficar agressiva quando ingeria álcool.

 

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