Johnny Hooker revela vontade de vir ao Círio de Nazaré: 'Quero conhecer a Festa da Chiquita'
O artista pernambucano participou da terceira noite da I Bienal de Artes de Belém e conversou com a equipe do O Liberal sobre o que o atrai mais na capital paraense
Na noite da última sexta-feira (23), o cantor Johnny Hooker colocou os paraenses para dançar no terceiro dia da I Bienal de Artes de Belém, realizada na Aldeia Cabana, na Avenida Pedro Miranda, no bairro da Pedreira. Além do pernambuco, também se apresentou a artista Sabah Moraes, que levou o público ao delírio ao cantar carimbó. O festival segue com programações em 28 espaços da capital até o dia 25 de setembro.
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Antes de entrar no palco para se apresentar, Johnny conversou com a equipe do O Liberal e afirmou que estava se sentindo “nas nuvens” ao poder retornar a Belém após quatro anos - sendo dois de pandemia, onde os artistas não puderam realizar shows presencialmente. Para ele, o momento é ainda mais especial porque celebra a cultura, a arte e a diversidade.
“O Brasil é isso. A cultura e a educação estão intrinsecamente ligadas, uma coisa que não existe sem a outra. Poder estar cantando na rua para o povo de uma maneira democrática, que todo mundo apoia, todo mundo que quer e curte vem, é realmente um sonho”, afirmou o cantor.
Quando questionado sobre o que mais chama atenção na capital, Hooker disse, aos risos, que era “tudo”. O artista pernambucano contou que fez muitos amigos na cidade, inclusive, Gaby Amarantos - com quem tem o single “Corpo Fechado”. Ele prometeu cantar a música em uma grande homenagem à Gaby e à cultura paraense.
A culinária do Pará também é outro ponto que despertou o desejo de Johnny em voltar a Belém e poder provar novamente outros pratos regionais. “O açaí, os peixes, os sorvetes de cupuaçu com tapioca. Tudo maravilhoso”, enumerou e elogiou a gastronomia local.
Hooker também afirmou que sente muita vontade de vir para o Círio de Nazaré e conhecer a Festa da Chiquita. “Com certeza eu iria”, respondeu sem pensar duas vezes ao ser questionado se aceitaria o convidado da Fafá de Belém para participar da varanda.
O publicitário Antônio de Oliveira, de 29 anos, estava ansioso para assistir a Johnny Hooker e não conseguiu esconder a animação para vê-lo. Ele também elogiou a iniciativa da Prefeitura de promover o evento gratuitamente de shows de renomados artistas regionais e nacionais. “Eu acho ótimo o povo ter uma oportunidade de assistir um show assim, podendo curtir a maior música de qualidade e diversidade”, afirmou.
Belém pulsa cultura
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, declarou que nos últimos dias a cidade está repleta de “corações artísticos pulsando e explodindo de cultura”, e não conseguiu disfarçar a felicidade em ter promovido o evento. “É muita arte, muita emoção, eu posso afirmar que dos 5,571 municípios brasileiros, Belém é a capital da arte nacional”, afirmou.
Para o presidente da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), Michel Pinho, a importância da primeira Bienal de Artes de Belém é, primeiramente, por gerar emprego e renda aos vendedores ambulantes, que circulam pela cidade, e, claro, também de fundamentar a identidade e memória sob a sociedade.
“Não só o show gratuito que atrai, mas a qualidade da apresentação que está fazendo a diferença, todos os ambientes estão cheios de gente. A dança na Praça da República, a fotografia no Centro Cultural Brasil Estados Unidos, a música na Aldeia Cabana e a contação de história em Icoaraci. O interessante é fazer com que as pessoas de fato tenham contato com a cultura”, declarou.
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