Faustão fala pela primeira vez após o transplante de coração: 'graças ao SUS'
Apresentador passou por cirurgia no domingo (27), e diz já se sentir bem.
Fausto Silva, o Faustão, falou pela primeira vez após passar por um transplante de coração. Nesta quinta-feira (31), ele conversou com Lucas Pasin, colunista do Splash. "Estou me sentindo ótimo. Por mim, eu saía daqui amanhã, estou abismado com a minha recuperação. Não tenho nada para reclamar. Sinto apenas uma leve dor nas costas, é um detalhe perto de tudo que aconteceu", disse o apresentador.
"Sinto como se o meu coração batesse ainda mais forte, é uma sensação única. Tiveram que tirar um monte de entulho de dentro de mim, e colocaram um coração novo, de um garotão de 35 anos. É algo que me faz sentir muito vivo", acrescenta Fausto, bastante empolgado.
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O apresentador já tem planos para quando deixar o hospital, além disso, ele quer ser um porta voz quando o tema for doação de órgãos. Faustão aproveitou ainda, para elogiar o trabalho dos médicos. "O meu primeiro pensamento foi: eu preciso motivar a doação de órgãos. O Brasil tem que ser o primeiro lugar do mundo. Tem que existir mais projetos. Precisamos fazer alguma coisa para melhorar isso, e pensarmos nos próximos. Precisamos usar a fé na doação. Se eu não tivesse fé, não estaria vivo", contou.
"Ontem parecia que eu estava num dia normal na minha vida. Sentei, andei, conversei. É um absurdo poder fazer tudo isso. Só tenho a agradecer aos meus médicos e ao SUS. Tudo isso também é graças ao SUS. Não é porque eu tenho dinheiro que estou bem. Tudo isso que eu fiz também é feito no SUS, e isso precisa ser valorizado. É importante que todos se informem sobre, e essa será agora a minha missão", afirma Fausto Silva
No último domingo (27), Faustão passou pela cirurgia que levou quase três horas para ser concluída pela equipe médica do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele ocupava o segundo lugar na fila para o transplante, o órgão foi ofertado ao paciente que ocupava o topo, mas a equipe transplantadora do paciente recusou o coração, o que é comum nesses casos. A recusa pode se dar por potenciais incompatibilidade entre receptor e doador.
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