Deolane Bezerra rebate acusação após apreensão de bens: 'vão ter que provar'
A advogada criminalista e influenciadora teve carros de luxo, relógios e documentos apreendidos durante um cumprimento de busca e apreensão
Advogada criminalista e ex-esposa do MC Kevin, Deolane Bezerra negou envolvimento em lavagem de dinheiro, após ter diversos bens apreendidos. A influenciadora, que está sendo investigada pela Polícia de São Paulo, destacou que "vão ter que provar o que falam”. A declaração foi feita durante entrevista para o ‘Domingo Espetacular’, da TV Record.
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Deolane teve carros de luxo, relógios e documentos apreendidos durante um cumprimento de busca e apreensão na casa dela, localizada em um condomínio de luxo em São Paulo. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) identificou uma movimentação de R$6 milhões nos últimos seis meses, mas a influenciadora afirma que o dinheiro foi declarado no Imposto de Renda e que pode ser explicado pelos trabalhos da influencer com publicidade.
“Só um contrato que eu fechei há três meses foi de R$1,8 milhão, tem mais um de R$500 mil, outro de R$400 mil. São todos de publicidade”, explicou. Além disso, a advogada disse aguardar provas das acusações. “Peço que eles provem. Como advogada, eu trabalho em cima de provas. Do mesmo jeito que eles falarem algo sobre mim, eu vou provar com documentos, eles também têm que provar o que eles falam”.
Site de apostas que promete enriquecimento financeiro
Além disso, a influenciadora está sendo acusada de envolvimento com um site de apostas que é acusado de vender “fórmulas mágicas” para enriquecimento financeiro. Ao ser perguntada se seria uma “musa das apostas”, ela rebateu:
“Eu posso ser considerada uma das musas das apostas porque foram inúmeros influenciadores que fizeram a mesma publicidade que eu. Não é um site de apostas, é um site de cursos [que] ensina a fazer apostas, e não a enriquecer. Não acho venda de ilusões, ninguém é obrigado a comprar o curso”.
Envolvimento de Deolane com o PCC
Deolane também está sendo chamada de “advogada do PCC”, o Primeiro Comando da Capital, uma das maiores facções criminosas do Brasil. Sobre isso, a advogada explica que advoga para clientes e que se eles fazem parte de uma facção criminosa, esse problema é deles.
“Eu quero ver um advogado criminalista no Brasil que não advogue para bandidos. Eu sou advogada criminalista, não sou cívil, da família (...) eu advoguei para bandidos, só que eu ser bandida é totalmente diferente”, concluiu.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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