Cunhã Marciele Albuquerque vira Cobra Grande no Festival de Parintins; assista

A cobra grande, elemento significativo no imaginário local, reflete a relação intrínseca entre ser humano e natureza na cultura amazônica

O Liberal

O Boi Caprichoso abriu o 57º Festival de Parintins, na noite desta sexta-feira (28/6), com um espetáculo considerado animado. Mas quem chamou atenção do público foi a cunhã-poranga Marciele Albuquerque com sua evolução. Durante a lenda "A criação da Noite", Marciele saiu de uma serpente, a famosa Boiuna/ Cobra Grande, e se transformava em uma. Veja:

Na primeira noite, o Caprichoso proclamou o "Triunfo do Povo", destacando as culturas plantadas, nascidas e sustentadas na Amazônia Brasileira. O evento ressaltou a integração de negros, indígenas, ribeirinhos e mestres da cultura popular local.

A cobra grande, elemento significativo no imaginário local, reflete a relação intrínseca entre ser humano e natureza na cultura amazônica.

A lenda amazônica, parte do contexto do Boi de Parintins, ilustrou a cultura dos povos da Amazônia. Na primeira noite, a narrativa indígena destacou a ancestralidade e o conhecimento dos povos da floresta.

Natural de Juruti, no Pará - que também na divisa com o Amazonas, a cunha-poranga do Caprichoso mora em Manaus há 13 anos. Indígena do povo Munduruku, a paraense representa o item de avaliação do Boi Azul desde 2017.

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