Bruna Linzmeyer diz que não conseguia mais transar por traumas causados por psicóloga
A atriz falou sobre o episódio durante sua participação no podcast 'Quem Pode, Pod'
Bruna Linzmeyer falou de um momento delicado de sua vida em entrevista ao podcast "Quem Pode, Pod", apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme. O episódio foi divulgado na última terça-feira (04). Linzmeyer revelou que denunciou uma psicóloga ao Conselho Regional de Psicologia por ter sofrido com atitudes consideradas lesbofóbicas durante as consultas.
Bruna contou que a profissional que lhe atendia é bastante conhecida e precisou insistir para conseguir agendar um atendimento. As consultas duraram quatro anos. A lesbofobia ou lesbifobia pode ser definida como uma fobia às mulheres homossexuais, lésbicas.
"Em 2014, entrei numa psicanalista que foi super indicada. Ela não tinha nem horário para me atender, mas eu insisti. Era uma fortuna a consulta, e várias pessoas conhecidas vão nela. Eu fiquei quatro anos com essa mulher. Eu parei de dançar, escrever, não conseguia mais transar direito, eu gozava e chorava. Ela era muito lesbofóbica comigo. Ela me interrompia e falava 'Você não é lésbica'. Inclusive, eu a denunciei para o Conselho Regional de Psicologia", revelou.
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Linzmeyer descobriu a sexualidade ao se sentir atraída por uma mulher e investir. "Um dia eu senti tesão por uma mulher e dei em cima dela. Ela entendeu, ficou muito claro. A gente ficou, transou, e ela foi minha primeira namorada. Depois que comecei a namorar, entendi que desse ponto para trás, eu já era sapatão há muito mais tempo", disse.
A atriz revelou como foi difícil entender que se enquadrava em outra orientação sexual, algo que é conceituado como heterossexualidade compulsória. "Mesmo naquela época, eu não enxergava essa amiga e essa relação como amorosa. Isso se chama heterossexualidade compulsória. A gente é criado para ser hétero. Ninguém sai do armário falando que é hétero. A gente vê isso nas novelas, nas ruas... eu fui hétero durante muito tempo por não ter tido a possibilidade de escolher outra coisa, vivenciar meu corpo de outra maneira e me perceber de outro jeito", pontuou Bruna.
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