'A gente sempre reserva um momento para oração, antes da ceia de Natal', diz Otaviano Costa
O apresentador e a mulher Flávia Alessandra falam da comemoração e revelam o que pediram para Papai Noel: a vacina contra o coronavírus
O Natal é uma data muito comemorada na casa dos atores Otaviano Costa e Flávia Alessandra. Eles celebram entre risos, brincadeiras e uma ceia farta o encontro de duas famílias gigantescas, fora os amigos queridos. Só que neste ano de pandemia e isolamento social por conta do novo coronavírus, a festa vai ser mais intimista. Acostumados a rezar antes da ceia, o casal já sabe sobre o pedido especial para Papai Noel. "Acho que é o pedido que todo mundo está fazendo, a gente quer a vacina! A gente quer a aprovação desta vacina, a confiança nesta vacina... a gente quer programação e planejamento para vacinar a população. A gente quer retomar a vida", assume Flávia Alessandra em entrevista à coluna de Fábia Oliveira.
Qual foi o Natal inesquecível de vocês?
Otaviano: Para mim, foi quando a Olivia nasceu. Ela nasceu em outubro de 2010. O primeiro Natal com ela foi muito simbólico, muito bonito de ver toda a família reunida com a chegada da minha filhota mais nova.
Flávia: Não sei se foi 'o' Natal inesquecível, mas foi um Natal que deu o que falar. Foi quando o Totó veio com o Papai Noel. A cena toda que imaginamos foi linda, muito bem pensada... Mas eu esqueci das outras crianças que ficaram arrasadas com o Papai Noel, que também queria um 'Totó'. O saldo positivo é que, meses depois a criançada toda ganhou um cachorrinho.
O que não pode faltar na ceia de Natal ?
Otaviano: Não pode faltar a farofinha 'com passas'! Olha a briga, hein (risos)!. Não pode faltar peito de peru e uma rabanada de sobremesa.
Flávia: Tem os clássicos, que não podem faltar... O meu pai ama presunto, então a gente sempre compra. E ele ama fios de ovos, sempre encomendamos também. A minha mãe adora bacalhau e castanha portuguesa, então a gente sempre faz. Eu e Juju amamos rabanada. Isso é parte dos pratos que não podem faltar.
Tem algum prato especial? Tipo receita de família? Pode nos dar a receita?
Otaviano: A receita que a gente mais gosta de fazer, que a Flavia faz com as meninas, é a rabanada. Elas fazem do jeito delas, num ritual delas. Mas eu não sei a receita. Tenho que perguntar para elas...
Flávia: Ah, tem uma torta de bacalhau da minha mãe, que é muito deliciosa. A gente acertou no ano passado. Depois posso dar a receita.
Este Natal será diferente por conta da pandemia?
Otaviano: O ano inteiro foi diferente. As celebrações deste ano foram diferentes e esse Natal também ganharão um simbolismo diferente diante de tudo o que a gente vem enfrentando. Ainda não acabou? Acho que, mais do que nunca, nós vamos estar conectados. Nesta época do ano, que sempre nos remete a algo maior relacionado à família, à fé e ao espírito natalino, diante deste contorno tão desafiador deste ano, esse sentimento fica ainda mais evidente. Será um Natal ainda mais especial.
Flávia: Sim... Esse Natal vai ser diferente, em todos os sentidos. Vamos repensar esse ano e em como está sendo difícil essa batalha. Será um Natal reduzido, vamos conseguir ficar com alguns membros familiares e estaremos com outros à distância. E vamos agradecer por termos chegado até aqui, porque esse ano não foi fácil.
Como era o Natal de vocês na infância?
Otaviano: Eu tenho lembranças do Natal na minha casa, que sempre foi muito animado e cheio de gente. Família grande, lá em Cuiabá. O Natal era sinônimo de festa grande, porque a minha mãe reunia todo mundo. A família é gigantesca e ela trazia todo mundo para dentro de casa, até atravessar a madrugada dando risada, fazendo amigo oculto. Eu tenho muitas recordações desses encontros na minha casa, de muita celebração da vida e da família.
Flávia: O nosso Natal, que eu lembro, era bem simples. Aliás, continua sendo. É família reunida, a gente celebrando... chega dezembro e a gente tem o ritual de montar a nossa árvore. Sei que tem empresas que oferecem a montagem, mas é quase um ritual aqui em casa a gente montar a árvore juntos. Quando as crianças eram menores, até o ano retrasado, recebíamos o Papai Noel e elas escreviam cartas. Os pais também escreviam e o Papai Noel lia. A gente faz uma oração antes da ceia e estamos juntos que é o que mais importa.
Que presente inesquecível vocês ganharam de Natal?
Otaviano: Eu não me recordo de um presente inesquecível. Sempre fui muito feliz com o que eu ganhava. Mas do que eu mais gostava era do ritual da entrega do presente do Papai Noel. Acontecia de madrugada, né? No dia 24, eu ia dormir com uma ansiedade muito grande porque sabia que aquele era o dia em que o Papai Noel deixaria meu presente embaixo da cama. E eu acordava no dia 25 muito cedo, me ajoelhava na beira da cama para olhar embaixo e para procurar meu presente. Esse era o meu grande barato.
Flávia: Eu não sei qual foi o presente inesquecível de Natal. Mas eu diria que o Natal em que a Oli tinha acabado de nascer foi muito gostoso. A gente conseguiu reunir muitos familiares em casa, inclusive a Maricota, irmã da Giulia por parte do Marcos (Paulo, ex-diretor da Globo e ex-marido da Flávia Alessandra), os sogros do meu irmão... Teve muita gente. Foi inesquecível porque a gente conseguiu reunir muita gente de muitas ramificações de árvores genealógicas diferentes.
Existe algum ritual especial para a noite de Natal?
Otaviano:A gente sempre reserva um momento para oração, antes da ceia de Natal. A gente tenta não fazer a ceia à meia-noite. Por mais que a minha família, lá em Cuiabá, tivesse a prática de fazer a ceia à meia-noite, do lado da família da Flávia, a ceia não tinha uma hora certa para acontecer. A comida já começa a ser liberada logo cedo, para ir contentando a turma (risos). Teve um episódio, no primeiro Natal que passamos juntos em Cuiabá, que a Flávia não sabia deste nosso ritual. Só tinha umas castanhas e uns aperitivos. E ela estava de-ses-pe-ra-da de fome. Ela me perguntava loucamente: 'amor, que horas vai ser servido o seu jantar, a ceia?'. Quando eu falei que seria à meia-noite, ela quase morreu de fome. Foi engraçado.
O Otaviano já se vestiu de Papai Noel para animar a noite de Natal das crianças? Como foi?
Otaviano: Eu nunca me vesti porque a gente sempre recebe o Papai Noel. Ele sempre vai lá em casa, todo ano, entrega os presentes e lê as cartinhas com as crianças. Mas neste ano, Papai Noel precisa se cuidar, usar máscara. Então a gente vai preferir deixar o Papai Noel protegido na casa dele e ficamos imaginando ele nos nossos corações. A entrega dos presentes será feita pelos elfos (risos). Essa é a nossa história.
Flávia: Não, ele nunca se vestiu. Lembro que tinha um tio e um primo que se vestiam. As crianças de hoje são muito espertas. Acho que nós éramos mais fáceis. Acho que o Otaviano de Papai Noel corria o risco de entregar toda a magia do Natal (risos). Não ia dar certo.
Que pedido vocês fariam para o Papai Noel?
Otaviano: Ah, acho que a primeira coisa que me vem à cabeça é pedir que Deus proteja e dê muita força, fé e esperança às famílias mais afetadas com a pandemia, sob qualquer aspecto, seja da saúde, seja financeiro ou psicológico. Foram muitas pessoas afetadas e que eles encontrem um 2021 mais calmo.
Flávia: Acho que é o pedido que todo mundo está fazendo, a gente quer a vacina! A gente quer a aprovação desta vacina, a confiança nesta vacina... a gente quer programação e planejamento para vacinar a população. A gente quer retomar à vida.
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