Cantor e compositor JH canta o Trap da Região Metropolitana de Belém

O rapper paraense JH, cantor e compositor, completa em 2023 cinco anos de carreira no gênero trap, que faz parte do rap e do Movimento Hip-Hop. No dia 7 deste mês, ele lançou o single “Blueberry”. A música significa a continuidade do seu trabalho artístico, que assim como o de tantos artistas, precisou ser interrompido em razão da pandemia de Covid-19, iniciada em 2020.

“Blueberry’ era um projeto para 2020, logo após meu álbum ‘11/11 Exceeding Limits’, lançado em 20 de março daquele ano, quando foi iniciado o primeiro ‘lockdown’. No entanto, precisou ser adiado. Era um projeto para mostrar um novo estilo em comparação com as minhas músicas já lançadas. Acabou que ela foi lançada de verdade recentemente, no dia 7 de outubro”, relata.

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Nascido no bairro da Terra Firme, em Belém, JH morou “em vários cantos” da Região Metropolitana de Belém (RMB), mas foi no Conjunto Maguari que teve as influências mais fortes para adentrar no Movimento Hip-Hop. “Comecei a participar de batalhas de rima no próprio conjunto e tive o apoio do grupo Mangacity, como meus padrinhos, para buscar meu espaço na cena, fazendo pockets shows, e demais apresentações culturais em Ananindeua, município em que tive ainda mais influência com a cultura”, completa.

“Meu processo de composição vem muito do que vejo, ouço e vivo ao longo do meu dia-a-dia, e vai me mudando. Essas coisas me conectam e facilitam meu espírito para que eu possa criar histórias reais do que enfrento, do que busco conquistar, de situações que passei, do que amigos e familiares passaram. Falo também sobre sonhos individuas que todo mundo quando criança sonhou e sonha em ter, um bom carro, uma boa casa e liberdade financeira”, explica, destacando os principais motivos de sua escrita.

JH anuncia que além de “Blueberry”, pretende “colocar no mundo” mais um lançamento ainda neste ano. “Sigo em construção de mais um lançamento ainda neste ano. Mas a meta é me juntar com um grupo de pessoas com muita energia e disposição, para podermos em 2024 entregar o maior número possível de trabalho solo e com outros artistas, não somente no gênero trap, mas com outros gêneros musicais também”, afirma.

“Mesmo o trap sendo uma vertente do rap, com o passar do tempo foi tomando mais espaço e o público tem buscado cada vez mais consumir o novo. Isso faz com que o cenário fique sempre mudando. E os artistas busquem ao máximo serem originais e versáteis com o gênero”, conclui.