Belém vai receber mais de 100 eventos durante a I Bienal de Artes
Todos os distritos irão receber espetáculos, de 20 a 25 de setembro. Entre as principais atrações estão Gal Costa, Jhonny Hooker e Zeca Baleiro.
No período de 20 a 25 de setembro, Belém será a capital brasileira das artes com mais de 100 atividades culturais e artísticas de acesso gratuito acontecendo em 28 espaços distribuídos em todos os distritos da cidade, inclusive nas ilhas do Combu e de Cotijuba, durante a I Bienal das Artes de Belém. Entre as atrações nacionais que virão se apresentar na cidade, estão Gal Costa, Zeca Baleiro, Johnny Hooker, Teresa Cristina e o bandolinista Hamilton de Holanda. O prefeito Edmilson Rodrigues fez o lançamento oficial da bienal na noite desta quinta-feira, 25, durante um evento na Igreja de Santo Alexandre.
Durante a bienal, acontecerão espetáculos de música, teatro e dança, oficinas, rodas de conversa, recitais, exposições de artes visuais, fotografias e outras atividades envolvendo diversas expressões artísticas e culturais, sob a coordenação da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel). Dentro da programação haverá o IV Festival de Música Brasileira e a Festa Literária de Belém – esta última, será realizada pela Secretaria Municipal de Educação (Semec), conforme o anúncio feito pela titular da pasta, Márcia Bittencourt.
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A abertura da Bienal de Artes, no dia 20 de setembro, será marcada por um cortejo cultural com a participação de grupos de pássaros juninos, bois-bumbás, toadas e escolas de samba, além da conferência “Cultura: Afirmação de Direitos” com a presença do ator, diretor e escritor Juca de Oliveira.
“Não há democracia sem cultura, mesmo que o povo tenha direito à comida”, destacou Edmilson durante o lançamento. “Serão seis dias de ebulição cultural. Belém será o coração artístico e cultural da América Latina”, completou. Nesta edição, o evento terá como tema “Afirmação de Direitos “.
A programação já foi divulgada, assim como as atividades da Pré-Bienal, que inicia no próximo dia 3 de setembro, com oficinas, a segunda etapa de seleção de composições ao Festival da Música, e shows de artistas regionais como Pelé do Manifesto, Simone Almeida, Gigi Furtado, Alba Mariah, Pedrinho Callado, Dayse Addario e Adilson Alcântara.
Confira a programação completa aqui.
Locais de eventos
Os shows de grande público acontecerão na Aldeia Cabana Davi Miguel. Também haverá espetáculos no Ver-o-Rio, Memorial dos Povos, Palacete Bolonha, Vila Bolonha, Mercado de São Brás, Solar das Artes, Biblioteca Avertano Rocha, Escola Bosque, anfiteatro da Praça da República, praça matriz de Mosqueiro, anfiteatro e orla de Icoaraci e estacionamento da Praia Grande de Outeiro. As estações do BRT, as escolas da rede municipal e sedes de agências distritais também receberão eventos. Espaços privados somam esforços à bienal, caso do Museu de Arte do Centro Cultural Brasil-Estados Unidos (CCBEU) e da Saldosa Maloca, no Combu.
“O povo que reside nas ilhas será valorizado. Os distritos e as ilhas serão palco de realizações artísticas, isso é importante para descentralizar e dar acesso para todo mundo”, justificou o prefeito.
A parceria com o governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), possibilitou a cessão de alguns espaços como a Praça do Povo (Centur) – onde haverá shows da Pré-Bienal e a Festa Literária -, Igreja de Santo Alexandre, auditório do Palacete Faciola e Teatro Waldemar Henrique. O secretário estadual de Cultura, Bruno Chagas, que compareceu ao lançamento da bienal, comemorou a parceria: “É mais uma frente da cultura. O acesso à cultura é fonte riquíssima de transformação social”.
Já o presidente da Fumbel, Michel Pinho, destacou que a Bienal das Artes “é a reposta efetiva do nosso objetivo maior: a cidadania cultural”. O evento de lançamento da I Bienal das Artes em Belém contou também com a presença de artistas e intelectuais, como Zélia Amador, Nilson Chaves e João de Jesus Paes Loureiro, e de outras autoridades. “Belém precisa de um evento como esse porque transpira cultura em diversas formas de expressão”, comemorou a Doutora em Ciências Sociais símbolo do ativismo negro no Pará.
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