Neurocirurgião avalia estado de saúde de Rodrigo Mussi: "Gravíssimo"
O ex-BBB 22 sofreu um acidente automobilístico.
O ex-BBB Rodrigo Mussi, que sofreu grave acidente de carro na madrugada desta quinta-feira, 31, em São Paulo, teve o caso analisado pelo neurocirurgião e neurologista Wanderley Cerqueira de Lima.
Segundo a assessoria do ex-BBB, Rodrigo estava no banco de trás do passageiro de um carro de aplicativo e, quando o carro se chocou contra um caminhão, ele foi arremessado para a parte da frente do veículo. Ele foi submetido a cirurgia no crânio e em uma das pernas e segue internado na UTI do Hospital das Clínicas de São Paulo, em estado "delicado, porém estável".
O médico Wanderley explicou à Quem que, em um caso de acidente automobilístico como o sofrido por e Rodrigo, o paciente costuma sofrer politraumatismo, ou seja, fraturas e lesões em vários ossos e órgãos, o que é grave. E, por isso, é importante que o atendimento inicial seja feito de forma rápida e sistematizada para salvar a vida dele.
Sobre o traumatismo craniano sofrido pelo influenciador, o especialista detalhou que "o cérebro pode ter inchaço ou edema, pequenos pontos de sangramento ou um coágulo grande, e aí como tratar isso numa caixa fechada (crânio)? Aí é cirurgia, tem que abrir o crânio", afirma. "Tudo depende do tamanho do sangramento, do tamanho do edema e da gravidade do impacto que ele teve na cabeça", detalhou.
Nas próximas 48 horas após a cirurgia, Rodrigo será observado para a definição dos próximos passos do tratamento. "O paciente tem que estar sedado ou em coma induzido, para que haja o controle da oxigenação cerebral, da pressão arterial, da respiração. Também tem que se observar se ele vai ter perda de sangue em outras partes do organismo", detalha o médico.
"Só com o dia a dia pode-se ter uma noção da gravidade e do prognóstico de cada paciente e como ele vai evoluir quando você diminuir as drogas, tirar os cateteres, se ele vai ficar em estado vegetativo, em estado vigil. Essa noção acontece no acompanhamento diário, mas não é algo rápido. É o tempo para que ele possa ser transferido para uma unidade semi-intensiva, depois para o quarto. Em seguida tem toda uma reabilitação, com fisioterapia, fonoaudiologia, dieta. Só depois o paciente volta para a família", conta.
Ele disse que a evolução varia de paciente para paciente. "Mas ninguém acorda de uma hora para a outra, é muito difícil", esclarece.
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