BBB 23: paraense Paula sugere que Jacundá é uma cidade de pessoas violentas; entenda

Continuam repercutindo as falas da paraense Paula Freitas, do BBB 23, na madrugada de segunda-feira (13). Ao descobrir a estratégia utilizada por Cristian, que incluía se aproximar da biomédica para colher informações sobre o jogo, Paula ficou furiosa e fez diversas ameaças ao empresário. A biomédica chegou a dizer que iria “arrancar a cabeça” de Cristian e dar para os cachorros comer. Ela também afirma que só não partiu para a agressão contra o gaúcho porque seria expulsa.

Em um dos pontos do discurso, a moradora do município de Jacundá, na região sudeste do Pará, ironiza, que “no lugar de onde ela veio, as coisas são resolvidas de ‘um jeito bem legal’”, em uma clara referência à sua cidade natal.

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“Ele cutucou a parte que eu queria mais esconder aqui dentro. Eu vou arrancar a cabeça dele. Ele não sabe de onde eu vim. Lá de onde eu vim a gente resolve as coisas de ‘um jeito bem legal, bem divertido’. Só que eu estou no BBB, se eu agrido ele, eu saio e ele fica”, ironizou a paraense.

Confira:

Repúdio à fala de Paula

Com as ameaças contra Cristian, a apresentadora Sonia Abrão detonou a paraense e até lembrou do caso Eliza Samúdio. A modelo foi morta pelo jogador de futebol Bruno e seus cúmplices, e foi dada a um cachorro, que teria dilacerado o corpo, segundo relatos.

“Eu quando ouvi fiquei arrepiada gente, não sei se é exagero meu, mas quem cobriu a tragédia que foi o caso do goleiro Bruno, que todo mundo lembra, quando descreveram que partes dos corpo dela [Elisa] teria sido jogado aos cães, é difícil esquecer”, iniciou a comunicadora.

“Uma coisa que ficou mais pesada ainda é quando ela diz que ‘vocês, aqui, não me conhecem, mas lá fora eles sabem como eu sou’. Tipo, do que ela é capaz? De repente, o que ela está falando não seria só força de expressão, mas tem coragem de fazer alguma coisa que seja nesta linha”, finalizou Sonia Abrão, se mostrando indignada com o fato.

Equipe de Paula se pronuncia sobre as polêmicas

Por meio de nota, a equipe de Paula Freitas se pronunciou após a polêmica. O comunicado aponta que "em nenhum momento a participante menciona o nome da cidade e tão pouco verbaliza que Jacundá seja um lugar violento" e destaca que a notícia "corrobora com o discurso de ódio e um cancelamento desmedido que vem tomando conta das redes sociais".

As ameaças contra Cristian também foram mencionadas e o "ADM" de Paula informou que a equipe pede "desculpas pelos últimos fatos ocorridos dentro da casa envolvendo a sister e o participante Christian, e reconhece que houve um excesso causado pela indignação sentida por ela diante do tratamento recebido".

A equipe também classificou as atitudes do brother como "comportamentos misóginos, com desprezo a capacidade intelectual de duas mulheres" e pontuou ainda que "uma das facetas da misoginia é tratar a mulher como louca e descontrolada por reagir ao que foi feito a ela". 

Veja a nota completa da equipe de Paula:

"A equipe da participante do BBB, Paula Freitas, está acompanhando tudo que vem acontecendo com a Sister na casa do BBB.

E no dia de hoje, 14/02/2023, se surpreendeu com notícias veiculadas nas mídias sociais afirmando que a Sister sugere que sua cidade, Jacundá, é uma cidade violenta.

Em nenhum momento a participante menciona o nome da cidade e tão pouco verbaliza que Jacundá seja um lugar violento. Logo, o título da matéria induz o leitor a erro, além de conter inverdades, prejudicando assim, a imagem da Sister. Tal notícia corrobora com o discurso de ódio e um cancelamento desmedido que vem tomando conta das redes sociais.

Ainda, em referência às demais falas de indignação da participante no dia 12/01/2023, a equipe vem a público pedir desculpas pelos últimos fatos ocorridos dentro da casa envolvendo a Sister e o participante Christian, e reconhece que houve um excesso causado pela indignação sentida por ela diante do tratamento recebido.

Contudo, grandes mídias têm focado apenas nas ações da Sister, minimizando a dor da participante, que foi tratada pelo Brother envolvido no caso, como um objeto descartável.

Conforme se verifica nos vídeos, o participante Christian reproduziu diversos comportamentos misóginos, com desprezo a capacidade intelectual de duas mulheres, falando expressamente a seus aliados que se aproximaria delas visando obter informações para o grupo e também não descartou se envolver amorosamente para alcançar o fim desejado, aproveitando-se da condição de mulher, da relação de afeto e confiança que sempre existiu entre eles, bem como da vulnerabilidade da Sister, para obter vantagem no jogo.

Tal atitude deve ser rechaçada, uma vez que tal comportamento não deve ser aceito nem dentro e nem fora da casa.

E uma das facetas da misoginia é tratar a mulher como louca e descontrolada por reagir ao que foi feito a ela.

As falas da Sister foram proferidas em um momento de raiva dentro do jogo, utilizando-se de expressões em sentido figurado em razão da decepção diante dos fatos ocorridos.

Os canais de comunicação têm alterado a narrativa, culpabilizando apenas a mulher, abafando o que o participante, enquanto homem fez, e colocando a reação da mulher como a principal pauta. Alterar a verdade dos fatos, fazendo com que a culpa recaia apenas sobre ela, também é fato que precisa ser repudiado.

Na tarde de ontem, quando os participantes conversaram, e no ao vivo no jogo da discórdia, ficou claro que a Sister foi usada no jogo e seu sentimento foi de decepção.

Temos certeza que o ocorrido será um aprendizado para as partes envolvidas. Reconhecer o erro é o primeiro passo para a mudança".