'Barbárie de Queimadas': relembre caso de estupro coletivo na Paraíba que vai ao ar no Linha Direta
O crime ocorreu há 11 anos no interior da cidade da Paraíba. Um suposto assalto resultou no abuso sexual de um grupo de mulheres que estavam em uma festa de aniversário.
Após retratar o caso da adolescente Eloá Pimentel, vítima de sequestro e assassinato pelo ex-namorada em 2008, o Linha Direta irá exibir, na noite desta quinta-feira (11), a história da “Barbárie de Queimadas”. O crime ocorreu há 11 anos e chocou os moradores da cidade, localizada na Paraíba, após um aparente assalto resultar em um estupro coletivo de um grupo de mulheres, que eram convidadas de uma festa de aniversário, resultando na morte de duas delas.
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No programa, o apresentador Pedro Bial irá mostrar depoimentos dos parentes das vítimas e uma das sobreviventes. O jornalista também irá entrevistar Camila Appel, repórter que investigou o caso e novas informações serão reveladas.
Relembre o caso
A cidade de Queimadas, no interior da Paraíba, foi abalada por um crime brutal que ocorreu em fevereiro de 2012. Em uma festa de aniversário, homens encapuzados invadiram a casa onde ocorria a comemoração e abusaram sexualmente de cinco mulheres, sendo que duas delas foram assassinadas.
Segundo as investigações, foi planejado um suposto assalto, que, na verdade, trata-se de uma conspiração arquitetada pelos próprios organizadores da festa.
Quem planejou o crime foram os irmãos Luciano e Eduardo dos Santos Pereira. Os abusados teriam sido programados para ocorrer na festa de Luciano. Para isso, a dupla chamou mais cinco homens e três adolescentes. Encapuzados, eles conseguiram desligar o registro geral da casa e iniciaram o plano.
Duas das vítimas, Izabella Pajuçara e Michelle Domingos, reconheceram um dos criminosos durante o estrupo, e foram levadas para outro lugar e mortas em via pública com três e quatro tiros, respectivamente.
Dez envolvidos foram julgados e condenados, porém Eduardo, o irmão do aniversariante e considerado o mentor da ação, está foragido desde uma fuga da prisão, em 2020.