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Baleado na cabeça, baixista do Ultraje a Rigor passará por cranioplastia

Mingau deixou o hospital em janeiro deste ano e passou a receber assistência médica em clínica de reabilitação

O Liberal

O músico Rinaldo Oliveira Amaral, conhecido como Mingau, baixista da banda de rock Ultraje a Rigor, será submetido a uma nova cirurgia em São Paulo no próximo sábado (13/7).

Mingau foi atingido por um tiro na cabeça em Paraty (RJ) em setembro de 2023 e passou mais de quatro meses internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Luiz, na Unidade Itaim Bibi, em São Paulo, até receber alta no início deste ano.

De acordo com sua filha, Isabella Aglio, será realizada uma cranioplastia, um procedimento que visa reparar parte do crânio com uma prótese sob medida.

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"Foi um processo demorado porque o plano de saúde não autorizou a prótese personalizada. Tivemos que recorrer à Justiça, que decidiu a nosso favor e obrigou a empresa a fornecer a prótese", explicou Isabella em entrevista ao portal G1. Segundo ela, após a recuperação da cirurgia, Mingau será encaminhado para um hospital de transição ou clínica de reabilitação.

"O tempo de reabilitação é incerto. Os médicos afirmam que cada cérebro responde de maneira diferente. No entanto, temos esperança ao ver casos de lesões graves que tiveram uma excelente recuperação", acrescenta.

O neurocirurgião Saul Almeida, do Hospital das Clínicas e professor da Faculdade de Medicina da USP, esclarece que a cranioplastia não é apenas um procedimento estético. "A reconstrução do crânio melhora o fluxo sanguíneo no cérebro, acelera a recuperação neurológica e protege contra novos danos cerebrais. O neurocirurgião pode usar osso do próprio paciente ou materiais sintéticos como titânio ou acrílico para a operação", detalha Almeida.

Ele explica que, em alguns casos, a pressão dentro da cabeça de um paciente pode aumentar, necessitando a remoção de uma parte do osso do crânio por meio de uma cirurgia. "Isso cria espaço para o cérebro se expandir, aliviando a pressão. Após a redução do inchaço cerebral, o paciente pode precisar de uma cranioplastia para reconstruir o crânio", completa o neurocirurgião.

Desde o início de 2022, foram realizados 3.881 procedimentos de cranioplastia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, sendo 1.016 somente no estado de São Paulo, com um investimento total de aproximadamente R$ 11,7 milhões. Em média, os pacientes ficaram internados por seis dias, e a taxa de mortalidade no período foi de 1,5%.

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