Atriz Alane Dias indica três filmes dirigidos por mulheres; confira
Alane é atriz, modelo, bailarina e estudante de direito
No próximo dia 8 de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher, data que marca a a luta pelos direitos femininos das mulheres.
Presentes em todos os meios de trabalho, as mulheres também conquistaram o seu espaço em espaços que até então eram ocupados majoritariamente por homens, como é o caso do cinema, em especial no cargo de direção.
A paraense Alane Dias é atriz, bailarina, modelo e estudante de direito.
Começou a atuar em 2018, quando recebeu um convite do diretor Tiago de Pinho para fazer aulas de teatro. Na pandemia, a jovem pôde se especializar ainda mais na área através de cursos on-line. “Pude fazer cursos on-line com o diretor Tomás Rezende e aperfeiçoar meus conhecimentos com diferentes técnicas de atuação. Através desse curso pude ter acesso a conhecimentos com diferentes técnicas de atuação. Pude ter acesso a audições para séries e filmes, como por exemplo a audição de Juma Marruá em que participei antes da novela [Pantanal]”, conta a atriz.Como alguém que entende do assunto, sendo mulher e trabalhando com a atuação, nesta segunda-feira, 6, ela veio ao O Liberal indicar três filmes dirigidos por mulheres que valem a pena assistir.
A escolha das indicações feitas por Alane considera alguns critérios como a valorização da mulher em diferentes contextos representados em cada filme.
A primeira indicação é o filme “Mulher Rei”, lançado em 2022, e que tem como diretora Gina Prince-Bythewood. O longa traz como atriz principal a aclamada Viola Davis e aborda, além da questão da valorização feminina, a cultura negra, que reúne religiosidade, costumes, vestimentas, entre outros. É um filme inspirado em uma história real que aconteceu em meados de 1800. A personagem principal é a comandante Nanica, que treina e coordena as demais mulheres do exército do Reino de Daomé, considerado uma das regiões mais poderosas da África entre os séculos XVII e XIX. Juntas, as soldadas lutam contra as injustiças da colonização europeia.
A segunda indicação da paraense é o filme “Mulher Maravilha”, dirigido por Patty Jenkins. O longa é mais um clássico do universo geek e traz a atriz Gal Gadot como a super-heroína que combate o mal. “Pode ser assistido por um público infantil, justamente para que isso seja incentivado nas meninas que assistem, para inspirá-las de forma positiva e para que vejam a mulher como heroína e dona de seu destino”, diz a bailarina.
A terceira opção é para quem gosta de produções nacionais. Susana Garcia é a diretora de “Minha Mãe é uma Peça 3", que foi o último filme gravado por Paulo Gustavo antes da pandemia. O longa é uma continuação da história contada nos outros dois filmes que abordam a vida e família da personagem Dona Hermínia.
Ao abordar assuntos familiares, vida natural, auto aceitação e preconceito LGBTQIA+ o filme traz histórias que se assemelham a de muitos brasileiros e as trata com bom humor.
(*Estagiária Painah Silva, sob supervisão do Coordenador de Conteúdo de Cultura, Abílio Dantas)
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