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Astros do cinema e votantes repudiam Academia do Oscar por resposta a diretor palestino

Artistas exigiram uma resposta mais contundente da Academia referente ao caso do cineasta, que foi espancado por colonos israelenses e preso na última terça-feira (25)

Estadão Conteúdo
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Vários astros de Hollywood, como Olivia Colman, Joaquin Phoenix, Mark Ruffalo, Javier Bardem, Penélope Cruz e Emma Thompson, entre outros, assinaram uma declaração exigindo uma resposta mais contundente da Academia do Oscar referente ao caso do cineasta Hamdan Ballal. A informação é do portal Deadline.

O diretor palestino e vencedor do prêmio pelo filme Sem Chão, detido após ser espancado por colonos israelenses, foi liberado da prisão por Israel na última terça-feira (25).

A lista também traz a assinatura dos seguintes brasileiros votantes no Oscar: Alice Braga, Lais Bodanzky, Pedro Kos, Rodrigo Teixeira, Maria Augusta Ramos, Anna Muylaert, Paula Barreto, Alê Abreu, Petra Costa, Daniel Rezende, Sara Silveira e Vania Catani.

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"Nós condenamos o ataque brutal e a detenção ilegal do cineasta palestino ganhador do Oscar Hamdan Ballal por colonos e forças israelenses na Cisjordânia", diz a carta. "Como artistas, dependemos de nossa capacidade de contar histórias sem represálias. Os documentaristas frequentemente se expõem a riscos extremos para esclarecer o mundo. É indefensável para uma organização reconhecer um filme com um prêmio na primeira semana de março e, em seguida, deixar de defender seus cineastas apenas algumas semanas depois."

Um comunicado da presidente da Academia, Janet Yang, e do presidente-executivo, Bill Kramer, foi enviado aos membros depois que o codiretor do filme Yuval Abraham criticou seu silêncio após o ataque.

O texto condenava ataques a artistas, mas não mencionava o nome de Ballal ou do documentário. "Compreensivelmente, somos frequentemente solicitados a falar em nome da Academia em resposta a eventos sociais, políticos e econômicos. Nesses casos, é importante notar que a Academia representa cerca de 11.000 membros globais com muitos pontos de vista únicos", dizia o comunicado.

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