A paraense Nayara Jinknss está no reality 'Arte na Fotografia'

O Canal Arte 1 exibe também pelo app, a partir do próximo dia 24, como está previsto.

Enize Vidigal
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A paraense Nayara Jinknss, de 29 anos, está na 4ª temporada do reality “Arte na Fotografia”, do canal de tevê fechado Arte 1, que também pode ser assistido no aplicativo da emissora e deve iniciar a exibição no próximo dia 24.

No programa, seis participantes têm que cumprir provas desafiadoras lançadas pelos apresentadores Eder Chiodetto e Cláudio Feijó, que também atuam como jurados junto a convidados de peso da arte e da fotografia. O campeão e o vice ganham uma exposição em São Paulo. A temporada foi gravada entre os últimos meses de dezembro e fevereiro, na capital paulista.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Gente, fui selecionada pra participar do @artenafotografia e isso só foi possível graças a vakinha! Espero do fundo do coração poder dar orgulho pra vocês! Sério, ainda não caiu a ficha! Em breve trago mais novidade pra animar a quarentena de geral kk Vem forte que eu sou do Norte! #teamnayjinknss #Repost @artenafotografia with @make_repost ・・・ Prontos para conhecer os 6 participantes da 4ª temporada do Arte Na Fotografia? Preparem-se para embarcar numa jornada no universo criativo das imagens com @salla.photography, @fejukaphotos, @henriquedecampos, @luchequer, @nayjinknss e @rick.tkgw! A nova temporada está cheia de novidades, convidados especiais e desafios inéditos, sempre sob os olhares atentos dos nossos mentores @claudiofeijo.desolhar e @ederchiodetto. EM BREVE NO @canalarte1! #ArteNaFotografia #Arte1 #Fotografia #Foto #Fotografo #Arte

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“Fui a primeira representante do Norte a participar do programa”, conta a profissional formada em Artes Visuais pela Unama, que tem 11 de atuação no Pará. Nayara superou obstáculos para estar entre os participantes: após a pré-seleção fez uma campanha de financiamento coletivo para conseguir o dinheiro, pois a seleção dependia da confirmação de participação. Ela conseguiu R$ 2.300 que custeou a passagem e, chegando lá, contou com a ajuda de amigos, que a acolheram durante as gravações. Ela era a única participante que não morava em São Paulo.

Nayara se preparou para as provas do programa com antecedência. Assistiu às temporadas anteriores para traçar a própria estratégia na competição. Mesmo assim, a realidade a surpreendeu de alguma maneira: “Foi mais do que uma disputa com os outros candidatos, foi comigo mesma. O processo inteiro é como um grande workshop. As provas são muito desafiadoras”, relata. “É muito bacana, tu nunca sabes o que esperar”.

image Pedra do Peixe, em Belém (Nayara Jinknss)

O programa consiste em seis candidatos tendo que cumprir uma sequência de sete provas de fotografia, cada uma dentro do prazo de uma hora. Os apresentadores funcionam como “mentores”, pois passam as tarefas, orientam e avaliam os participantes. Somente dois candidatos seguem para a 8ª e última prova, de onde sairá o campeão, mas os dois finalistas participam da exposição.

“Foi uma das melhores experiências que eu tive porque saí completamente da minha zona de conforto e conheci pessoas que veem a fotografia como conceito estético e artístico, algo que sai completamente do fotojornalismo. Em todas as provas eu acabava criando o conceito artístico”, descreve.

Sobre a forma de se expressar através da fotografia, Nayara descreve como sendo marcada pela visão política, pela representatividade feminina e, negra, e pela valorização das cenas de Belém, especialmente do Ver-o-Peso, onde se dedica a atuar como arte-educadora.

image Cena do Ver-o-Peso (Nayara Jinknss)

Trajetória- Nayara Jinknss há 11 anos se dedica a documentar Belém e, especialmente, o Ver-o-Peso, objeto da sua paixão, e, mais recentemente, passou a documentar também Ananindeua, onde reside. Ela acompanha frequentemente a realidade da maior feira da capital paraense com a beleza de seus peixes, ervas, essências e frutas exóticas; o frenético movimento de feirantes, consumidores, dependentes químicos, carros, ônibus, barcos, urubus e garças; as cenas de rio e terra firme.

“A arte educação está no cotidiano”, afirma. “O local que a gente tem pra estudar não é só a sala de aula, mas pode ser em qualquer lugar”.

Nayara trabalhou na revista Troppo, de O Liberal, entre os anos de 2018 a 2019 – empregou que deixou para participar do “Arte na Fotografia”, e foi selecionada para o Arte Pará em 2016 e 2019. Ela também dá palestras e trabalha não apenas como fotografia, mas com vídeo também, prestando serviços e comercializando as próprias produções.

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