30 anos da Academia Paraense de Jornalismo: evento reúne profissionais em noite de homenagens
Cerimônia destacou a importância da imprensa paraense e celebra a trajetória de jornalistas que levam o nome do Estado ao cenário nacional e internacional
A Academia Paraense de Jornalismo (APJ) celebrou seus 30 anos com uma cerimônia de homenagem a jornalistas que se destacam no cenário paraense, nacional e internacional. O evento ocorreu na última terça-feira (12) na sede da Academia Paraense de Letras, mo bairro da Campina, em Belém. A solenidade reuniu profissionais de diversas áreas do jornalismo, incluindo o fotógrafo Tarso Sarraf, coordenador de audiovisual do Grupo Liberal, que foi um dos homenageados.
Sarraf expressou sua alegria pelo reconhecimento: "Estou muito feliz. Acho que é muito interessante, 30 anos da APJ. Eu também tenho mais de 30 anos de profissão, então fico agradecido pelo meu trabalho, que ainda faço, graças a Deus, com o propósito de mostrar a verdade”, afirmou o fotojornalista, que estava acompanhado da mãe e dos filhos.
Ao refletir sobre sua carreira, Tarso mencionou momentos marcantes, como a cobertura de uma Olimpíada e duas Copas do Mundo, além de prêmios recebidos ao longo dos anos.
"Eu tinha um sonho de cobrir uma Olimpíada, e graças a Deus consegui realizar. Ganhei 21 prêmios, mas o momento mais significativo foi a cobertura da Covid-19, um período difícil em que precisei me expor muito para mostrar o que estava acontecendo", disse Sarraf.
O presidente da APJ, Octávio Pessôa, destacou a importância de homenagear profissionais que contribuem para o jornalismo e projetam o nome do Pará. "Nada melhor do que ter o seu trabalho reconhecido. O que pudermos fazer para dar um retorno aos que realizam esse trabalho, faremos em favor da classe jornalística", afirmou.
Ele explicou que a escolha dos homenageados foi feita democraticamente, com cada membro da diretoria sugerindo nomes, visando representar diferentes segmentos do jornalismo. "Observamos os diversos segmentos e procuramos prestigiar todas as modalidades de jornalismo", acrescentou Octávia sobre a escolha dos profissionais que receberão a premiação.
Entre os homenageados, Renata Ferreira, assessora de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, também celebrou a ocasião.
"Eu estou muito honrada de ter recebido essa homenagem, até porque os outros homenageados foram dez pessoas de várias vertentes do jornalismo e também de mulheres que admiro profissionalmente," declarou Renata.
Ela destacou a importância da Academia para valorizar a profissão: "Premiações como essa, eventos como esse são importantes para que se dê mais visibilidade e mais valorização para a nossa profissão”.
A cerimônia também contou com a entrega da Medalha do Mérito Jornalístico “Felipe Patroni” e diplomas de reconhecimento aos profissionais destacados, celebrando a contribuição de jornalistas como Alda Dantas, Elias Ribeiro Pinto, Francisco Cézar Nunes da Silva, Zaire Filho, Lúcio Flávio Pinto, Nilton Guedes Pereira, Olavo Dutra, e Vera Castro.
A Academia Paraense de Jornalismo (APJ), desde sua fundação em 1994, tem atuado na preservação da memória jornalística do Pará e na promoção de discussões sobre ética e práticas do jornalismo.
Segundo o presidente da instituição, a APJ funciona como um laboratório para profissionais da área, promovendo o debate de ideias ligadas à cultura e à imprensa no Estado. Além disso, realiza eventos socioculturais, como cursos, palestras, exposições e concursos, e incentiva o intercâmbio e o congraçamento por meio de parcerias com outras instituições.
A APJ também concede a Comenda do Mérito Jornalístico e a medalha Felipe Patroni aos profissionais que se destacam em diversas áreas do jornalismo. A cerimônia de comemoração de seus 30 anos reafirma o papel da APJ na valorização do jornalismo e no fortalecimento do compromisso democrático da imprensa na região amazônica.
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