Sebrae realiza o '200 dias para a COP 30', evento gratuito de empreendedorismo

Os empreendedores locais viram através da capacitação oportunidade de ter um negócio durante a conferência

Bruna Dias
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Através da contagem regressiva para a COP 30 – 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – o Sebrae promoveu uma capacitação gratuita com o evento “200 Dias para a COP 30 – Oportunidades e Preparação com o Sebrae”, realizado neste sábado (26), no Espaço São José Liberto.

Além da capacitação, também foram realizada conversas com orientações e atendimentos, como formalização e abertura de negócios, para os presentes.

“Estamos na semana dos 200 dias para a COP, e as preparações por parte do Sebrae vêm ocorrendo há mais de três anos. Saímos de 750 anfitriões (pessoas que anunciam seu espaço no Airbnb) para mais de 7.500 empreendedores anfitriões no Estado. Já são quase 20 mil empreendedores efetivamente capacitados em nossos quatro eixos. Esse é mais um evento que mostra a importância da mobilidade e de que forma conseguimos capacitar os empreendedores nos setores de Alimentos e Bebidas, Hospitalidade, Economia Criativa e Mobilidade”, explica Rubens Magno, diretor-superintendente do Sebrae no Pará.

image Rubens Magno, diretor-superintendente do Sebrae no Pará. (Wagner Santana)

Ele ainda conta que, durante o evento, foi possível tirar dúvidas sobre o modelo de negócio que mais se encaixa na rotina dos participantes e sobre as possibilidades existentes em seu meio: “O empreendedor, de maneira geral, é muito corajoso, e quando ele tem a possibilidade de encontrar um parceiro ao seu lado, que pode orientá-lo na construção, desenvolvimento e na expertise — que é o Sebrae — isso se torna muito mais fácil. Por isso, é importante enfatizarmos a entrega desses mais de 20 mil empreendedores que foram atendidos, pessoas que acreditaram que é possível ganhar dinheiro com a COP, por exemplo: hospedando pessoas em suas casas, entregando comida nesses locais, dirigindo um carro de aplicativo, entre outros”.

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Até o momento, o programa Capacita COP 30 já formou cerca de 1.025 empreendedores e empreendedoras em diversos cursos oferecidos pelo Sebrae/PA, dentro da iniciativa do Governo do Pará. Além disso, a parceria Airbnb/Sebrae já capacitou 4.448 empreendedores e alcançou a marca de 7.500 anfitriões.

“No evento, encontrei vários alunos que começaram conosco desde o ano passado e já mostraram resultados e avaliações de hospedagem. As pessoas começaram a se capacitar com o Sebrae e resolveram testar, começando a hospedar como forma de preparação para a COP. Elas abraçaram a ideia, pois conseguem receber visitantes com aquilo que já têm em suas casas — e os resultados já estão aparecendo”, conta Aline Marion, anfitriã e líder de comunidade do Airbnb.

image Aline Marion, anfitriã e líder de comunidade do Airbnb. (Wagner Santana)

Assim como Rubens Magno, Aline também destaca que os treinamentos ainda estão disponíveis: “O Sebrae oferece uma capacitação muito completa em parceria com o Airbnb, mostrando desde o início, do zero, como receber bem uma pessoa com aquilo que você já tem ou está planejando construir. Todas as quartas-feiras, temos capacitações em duas turmas. Basta ir até lá e se inscrever na hora”.

A artesã Bruna Costa, que faz parte da COMAG – Associação dos Moradores e Agricultores das Comunidades da Foz do Genipaúba, no Baixo Acará – viu nessas capacitações uma oportunidade de expandir seu negócio e colocar seus produtos em hotéis ou outros espaços que irão receber turistas.

image Artesã Bruna Costa, que faz parte da COMAG – Associação dos Moradores e Agricultores das Comunidades da Foz do Genipaúba, no Baixo Acará. (Wagner Santana)

 

“Tem sido maravilhoso para nós esse momento. É mais uma oportunidade de divulgar nosso trabalho e nossa região. Além disso, mostramos que precisamos da Amazônia em pé para poder produzir nossos artesanatos”, pontua.

Para os artigos de decoração utilizados nesses espaços, a COMAG conta com nove artesãs que enxergaram nesse setor uma oportunidade de gerar renda. “Vimos uma grande dificuldade para as mulheres entrarem no mercado de trabalho, e com o grupo de artesanato surgiu uma brecha para que isso acontecesse”, finaliza Bruna.

 

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