Obras da COP 30: rua da Marinha promete desafogar trânsito da Augusto Montenegro; vídeo
Rua será duplicada, se transformará em avenida com saídas para a Rodolfo Chermont, Centenário, Augusto Montenegro e visa facilitar acesso ao Mangueirão
A Marinha do Brasil e o Governo do Estado do Pará firmaram um acordo para a duplicação da Rua da Marinha, no bairro da Marambaia, em Belém. O projeto deverá criar uma nova via interligando a Rua da Marinha ao Estádio Mangueirão e deverá transformar a rua em uma avenida com saídas para a Rodolfo Chermont, Centenário e Augusto Montenegro, prometendo desafogar o trânsito na região.
A duplicação da Rua da Marinha faz parte do pacote de obras que visam preparar Belém para receber a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), em 2025. O acordo prevê que a União transfira ao Estado do Pará uma área de 255.259,29 m², avaliada em R$ 74,4 milhões. Essa área, sob responsabilidade do Comando do 4° Distrito Naval, inclui parte do terreno onde está localizado o 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas.
Mais fluidez do trânsito é o objetivo
A duplicação da via e a criação da nova avenida visam facilitar o acesso ao Mangueirão, oferecendo um trajeto alternativo para quem circula pela cidade. Com a duplicação da Rua da Marinha, a expectativa é de que o fluxo de veículos nas principais avenidas de Belém, como Augusto Montenegro e Centenário, melhore significativamente. A nova estrutura incluirá uma rotatória na confluência com a Avenida Rodolfo Chermont, facilitando o acesso direto ao Mangueirão e às demais áreas conectadas.
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O projeto deve beneficiar diretamente os moradores de pelo menos sete bairros de Belém, que terão novas opções de acesso e mais fluidez no trânsito local. A nova avenida promete se tornar um eixo estratégico para o tráfego, conectando pontos importantes da cidade e reduzindo o congestionamento nas vias tradicionais.
Contrapartidas
Em troca da área cedida pela Marinha, o Governo do Pará se comprometeu a realizar uma série de obras de melhorias em instalações militares da Marinha do Brasil em Belém. As contrapartidas incluem a construção de um novo bloco médico para o Hospital Naval, um novo prédio para o Comando do 4º Distrito Naval, uma nova sede para a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental e a ampliação do píer de atracação de navios da Base Naval de Val de Cães.
Além disso, o acordo prevê a implantação de três usinas fotovoltaicas na área do Complexo Naval de Val de Cães e adequações na estrutura do 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas. O Estado do Pará será responsável por todas as etapas das obras, incluindo a obtenção de licenças ambientais e alvarás.
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