Obras da COP 30: Veja como vai ficar a Bernardo Sayão após intervenções

Primeira fase da macrodrenagem e duplicação da Bernardo Sayão está prevista para início de 2025

Amanda Engelke
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A obra de macrodrenagem e duplicação da avenida Bernardo Sayão, em Belém, está no rol de entregas previstas para a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, a COP 30, que ocorrerá na capital paraense em novembro de 2025. De acordo com a Prefeitura de Belém, pelo menos uma etapa da obra será entregue antes da COP. A previsão de conclusão total da obra, que está dividida em duas etapas, é dezembro de 2025.

O primeiro trecho da duplicação da Bernardo Sayão, que corresponde ao perímetro da rua dos Mundurucus à rua dos Pariquis, está previsto para ser entregue em fevereiro de 2025. Já o segundo trecho, que vai da rua Fernando Guilhon até a travessa Quintino Bocaiúva, deverá ser entregue em dezembro de 2025. As intervenções visam resolver os problemas de alagamento e congestionamento no trânsito na área.

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O projeto é executado pelo Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova (Promaben) e é 100% financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com um investimento total de R$ 130,6 milhões. Destes, R$ 76,6 milhões estão sendo aportados na primeira fase do projeto. Outros R$ 53,9 milhões serão alocados na segunda fase, cuja ordem de serviço já foi assinada, agora em julho.

Melhorias

As principais melhorias esperadas com a conclusão das obras incluem a modernização do sistema de drenagem, o aumento da eficiência viária para melhorar o fluxo de veículos e a recuperação e interligação dos sistemas de drenagem com novas estruturas de macrodrenagem, como o Canal de Descarga da Sub-Bacia 1. A projeção é de que essas intervenções resultem em um sistema de macrodrenagem e viário coeso e funcional.

O projeto também contempla melhorias na iluminação, acessibilidade e arborização da área. Além disso, espera-se resolver de vez os alagamentos na área. Em maio deste ano, em visita à obra, Jammerson Leão, coordenador-geral do Promaben, detalhou que, com a macrodrenagem, “as águas serão direcionadas para o canal de descarga, que fica na Caripunas, e seguirão pelo canal até o rio Guamá”.

Desafogo

Leão explicou também em julho, durante a assinatura da ordem de serviço para início da segunda fase da obra, que a avenida Bernardo Sayão é a principal via de atividade de todo o movimento de carga dos diversos portos localizados na área, e está com a capacidade de tráfego esgotada, provocando constantes engarrafamentos. “A duplicação da avenida é prioritária para desafogar o fluxo”, constatou na ocasião.

O coordenador-geral informou que a avenida terá duas faixas de rolamento em cada direção, faixa de estacionamento e canteiro central. Também serão implementados um sistema de coleta de água de chuva para controlar alagamentos e uma ponte na travessa Quintino Bocaiúva. Os serviços do projeto incluem drenagem, abastecimento de água, esgotamento sanitário, melhorias no sistema viário e urbanização.

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