Lula destaca importância da COP 30 para dar visibilidade à Amazônia
Presidente enfatiza que a conferência em Belém permitirá que a região amazônica apresente suas necessidades ao mundo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), programada para ocorrer em Belém em novembro de 2025, será uma oportunidade para que a Amazônia comunique suas demandas globalmente.
Durante entrevista concedida nesta quarta-feira (12/2) à Rádio Diário FM de Macapá, o presidente destacou a relevância de realizar o evento na região, permitindo que o mundo compreenda as necessidades e a importância da Amazônia.
“Todo mundo dá palpite na Amazônia, mas pouca gente conhece. Embaixo de cada copa de árvore tem um trabalhador, um seringueiro, um pescador, um pequeno proprietário de terra, um trabalhador rural. E essa gente precisa ser respeitada”, afirmou o presidente.
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Lula ressaltou que a escolha de Belém como sede da COP 30 visa aproximar a comunidade internacional das realidades locais, incluindo as populações indígenas e ribeirinhas. “Quando decidimos fazer a COP 30 em Belém, é porque quero que a Amazônia fale pro mundo. Eu quero que eles venham ver a exuberância da Amazônia, a qualidade humanista do povo do norte do país, do povo do Amapá, do Pará, de Roraima, do Amazonas”, afirmou.
O presidente também mencionou que a realização da COP 30 na Amazônia permitirá que a região exponha suas necessidades e desafios, buscando soluções conjuntas com a comunidade internacional para garantir sua preservação e desenvolvimento sustentável.
“Nós queremos discutir seriamente. Vão financiar ou não? Na COP de 2009, eu era presidente. Lá, os países ricos prometeram 100 bilhões de dólares para que os países que tivessem a floresta em pé mantivessem a floresta. Não deram. Depois, prometeram 300 bilhões. Não deram. Agora, a necessidade já é de 1 trilhão e 300 bilhões de dólares. Fica cada vez mais difícil”, enfatizou Lula.
*(Iury Costa, estagiário de jornalismo sob supervisão de Emily Melo, repórter do Núcleo de Política e Economia)
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