COP 27: Pará recebe três novos centros de fomento à inovação e bioeconomia
Unidades estarão na UFPA e no Senai, em Belém e na UFOPA, em Santarém. Elas vão ter recursos da ordem de R$ 8 milhões para investimentos em projetos
O Estado do Pará contará com três novas unidades de inovação da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), órgão ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia e ao Ministério da Educação, do Governo Federal. Elas vão funcionar em Belém, no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá e no Senai, e em Santarém, na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
A unidade não possui estrutura física própria e funciona nas próprias instituições, que vão receber os projetos, fazer a avaliação e então acompanhar a implementação. Além das três novas unidades no Pará anunciadas, a Amazônia Legal terá mais uma, em Palmas, capital do Tocantins. Somadas, as unidades vão ter recursos da ordem de R$ 8 milhões para investimentos em projetos de bioeconomia e inovação, podendo chegar a R$30 milhões, segundo estimativa da Emprapii, com o aporte de empresas.
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Para José Luis Gordon, diretor-presidente da Embrapii, a implementação das unidades no Pará está alinhada com o foco em tornar a região referência em bioeconomia e inovação.
"Essas unidades vão receber recursos da Emprapii, para que possam trabalhar com as empresas e com o setor de inovação e bioeconomia. Queremos ajudar a tornar o Pará uma referência de inovação e bioeconomia, conectando as empresas com a universidade, fomentando uma produção mais sustentável", destacou, durante participação na 27ª Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, a COP 27.
Conforme explicou Gordon, não existe limite de tipo de projeto ou produto, desde que eteja ligado à inovação, bioeconomia e economia circular, utilizando produtos da Amazônia. "Todos os projetos de grandes, médias e pequenas empresas e startups que queiram desenvolver tecnologia, inovação, novos bioprodutos, de economia circular, de pesquisa e estudo, podm procurar as unidades da Embrapii que temos o recurso. São recursos não reembolsáveis, ou a fundo perdido, para ajudar a desenvolver esses projetos", disse Gordon.
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