'Belém recebe maior projeto de urbanização de favelas e baixadas', diz presidente do BNDES

Investimento de R$ 250 milhões financiará macrodrenagem e infraestrutura para beneficiar 500 mil pessoas na capital paraense.

Gabi Gutierrez
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Durante a agenda do presidente Lula em Belém, foram anunciados, ne manhã desta sexta-feira (14), os investimentos do Governo Federal para a COP30 e o legado que será deixado para a capital paraense. Um dos primeiros grandes anúncios foi o desembolso de R$ 250 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar projetos de macrodrenagem e urbanização na cidade. De acordo com a presidente em exercício do BNDES, Tereza Campelo, trata-se do maior investimento em urbanização integrada de favelas e periferias da história do Banco, beneficiando cerca de 500 mil pessoas, o equivalente a 38% da população belenense.

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"O que nós estamos fazendo para a COP30, com o governo do presidente Lula e com o governo do Estado, através dos recursos do BNDES, tem sido pouco valorizado e divulgado. Talvez por incompetência nossa, mas estamos fazendo investimentos que serão transformadores", afirmou Campelo.

Ela destacou que os projetos financiados pelo BNDES não são apenas para a COP30, mas sim melhorias estruturais permanentes para Belém e o Estado do Pará. "Nenhum dos investimentos que nós estamos fazendo é maquiagem. Não estamos pintando fachada. Estamos fazendo mudanças e reformas estruturais na cidade", ressaltou.

Entre os projetos estruturantes estão dois terminais hidroviários, que serão fundamentais tanto para a COP30 quanto para o pós-evento, facilitando a interligação intermunicipal e o fluxo de turistas. Outro destaque é o Parque Linear, que conectará diversos bairros, proporcionando lazer, cultura e infraestrutura para a população.

No entanto, o projeto de maior impacto social é a urbanização integrada de 11 canais na cidade, uma iniciativa sem precedentes na história do BNDES. "São 11 canais que estamos reestruturando, em parceria com o governo estadual. Envolve drenagem, esgoto, água, calçadas, ciclovias, praças, pontes. Tudo isso ficará para a população mais vulnerável da cidade", explicou Campelo.

Para a presidente em exercício do BNDES, os investimentos demonstram que a COP30 será um catalisador para a melhoria da cidade e não apenas um evento passageiro. "Nós não estamos falando de obras apenas para turistas ou visitantes da COP30. Estamos mudando Belém com essas obras e poderemos dizer que, pela primeira vez, uma COP veio para acelerar processos e projetos que a cidade já precisava. Deixaremos um legado do qual Belém, o Pará e o Brasil possam se orgulhar", concluiu.

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