Conexão sustentável com a natureza é meta para que a Amazônia siga de pé
Em setembro de 2021, segundo o boletim do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), o desmatamento na Amazônia Legal somou 1.224 quilômetros quadrados, sendo o Pará responsável por 39% desse total. Os números preocupam a sociedade global, pois é a maior destruição dos últimos 10 anos.
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A sustentabilidade da Amazônia é uma meta possível e que deve começar pela compreensão das pessoas sobre a importância de manter a floresta em pé. Esse desafio merece a atenção e participação de todas as esferas e lideranças da sociedade na busca de caminhos que possibilitem reduzir os impactos e que garantam implementar um modelo de desenvolvimento socioeconômico em equilíbrio com o ambiental.
Em artigo sobre o Dia da Amazônia, o vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), Hamilton Mourão, afirmou que a busca pelo desenvolvimento sustentável da região é um dos principais focos e desafios de toda sociedade. “Nosso foco não deve ser apenas a repressão aos ilícitos ambientais. Ao contrário, devemos intensificar a regularização fundiária, o zoneamento ecológico-econômico e a agregação de valor às produções, melhorando e ampliando as infraestruturas necessárias para proporcionar ganhos de qualidade de vida para aquelas populações locais. Proteção, Preservação e Desenvolvimento podem coexistir harmonicamente em prol de um Brasil cada vez melhor e mais justo”, afirmou.
O vice-presidente ainda afirmou que “tudo isso pode e deve ser feito com os necessários cuidados com o meio ambiente. Mas para que essa agenda nacional seja posta em prática, um pré-requisito fundamental será deixar de lado os mitos e a histeria sobre a região. A proposta é ambiciosa e exige fôlego, vontade política e esforço coordenado do Governo Federal, governos estaduais e municipais e de toda sociedade, conseguindo unir os 3 eixos de trabalho do CNAL e atendendo às reais necessidades levantadas pelos moradores da região, sempre tendo em vista o seu bem-estar”, destacou.
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